É outra das estreias parlamentares na defesa de um Orçamento da Região. Paula Margarido, secretária regional da Inclusão, Trabalho e Juventude afirma que o documento está centrado na justiça social, inclusão e oportunidades, com políticas públicas orientadas para as pessoas, sobretudo as mais vulneráveis.

O Orçamento prevê 84,7 milhões de euros para requalificação de estruturas de apoio a idosos e pessoas em situação de sem-abrigo.

Para os mais idosos, a governante lembra as 979 vagas criadas ou remodeladas, superando a meta do PRR. Há uma superação do perspectivado.

O complemento Regional para Idosos: passa de 110 euros para 120/mês, num investimento de 3,9 milhões de euros. Em 2024, foram abrangidos 2675 pensionistas.

Outras ajudas são: o Programa PROAGES: apoio a despesas básicas (água, luz, gás), com 2 milhões de euros, beneficiando cerca de 10 mil pessoas, “ajudando a suportar despesas fixas”; o complemento às Ajudantes Domiciliárias: 449 mil euros para valorização profissional; e o apoio a vítimas de violência doméstica: 200 mil euros para promover a autonomização e segurança.

Para a área do emprego e formação são destinados 25,9 milhões de euros, para consolidar o emprego estável.

Nesta área, Paula Margarido destacou as seguintes medidas: estágios profissionais, programas de reinserção (REATIVAR), ocupação (POT, MAIS), incentivos à contratação (PIC), empreendedorismo (CRIEE, CPE, eJovem); formação e conciliação vida pessoal/profissional (Q+E, FE, Profamília).

Mas Paula Margarido também fala da herança recebida. As políticas antes desenvolvidas resultaram num “mínimo histórico” do desemprego registado, com 5.935 pessoas em Maio de 2025.

A taxa de desemprego de 5,7% no fim de 2024, com ligeiro aumento no início de 2025 devido ao aumento da população activa (136 mil pessoas).

Para as políticas de juventude são direccionados 2,3 milhões de euros, para beneficiar mais de 4 mil jovens: Eurodisseia, Jovem em Formação, Ingressa, Juventude Ativa, Academia do Jovem Voluntário; e apoio ao associativismo, formação não formal e mobilidade estudantil no âmbito da Estratégia Europeia da Juventude 2019-2027.

Paula Margarido insistiu na ideia de que o orçamento “toma partido pelas pessoas”, com base na escuta activa, no diálogo e na concertação.

O documento pretende uma Madeira mais justa, inclusiva, solidária, e com oportunidades para todos.