
O Teatro Nacional D. Maria II está a testar um novo modelo de preçário, enquanto prepara a reabertura do seu edifício no Rossio. A iniciativa "Pague o que quiser" será implementada no espetáculo Luta Armada, de André Amálio e Tereza Havlíčková / Hotel Europa, em cena na Sala Estúdio Valentim de Barros, nos Jardins do Bombarda, em Lisboa, de 26 de setembro a 12 de outubro.
Nesta experiência-piloto, cada pessoa escolha quanto quer pagar pelo seu bilhete, entre os valores pré-definidos de cinco euros, 10 euros, 15 euros, 20 euros ou 25 euros.
"Pague o que quiser é mais do que um modelo de preçário - é um convite à participação, à confiança mútua e à ideia de que a cultura deve estar ao alcance de todas as pessoas. Queremos experimentar formas mais abertas, mais justas e mais curiosas de acolher quem nos procura - seja pela primeira vez ou de regresso", explica Rui Catarino, Presidente do Conselho de Administração do Teatro Nacional D. Maria II, em comunicado.
No final da carreira do espetáculo, o público será convidado a participar num breve estudo que ajudará a avaliar esta iniciativa e a orientar as decisões futuras do teatro, especialmente em relação ao modelo de preçário após a reabertura do edifício, prevista para 2026.
Espetáculo Luta Armada
O Luta Armada, que já foi apresentado no ciclo Abril Abriu do D. Maria II em 2024, regressa agora a Lisboa após uma digressão nacional. A peça, de teatro documental multidisciplinar, explora o passado recente de Portugal, focando-se nas organizações armadas e nos projetos políticos que recorreram à violência como forma de luta.
Com interpretação e música ao vivo de André Amálio, Mara Nunes, Mariana Sardinha, Maurícia Barreira Neves, Mbalango e Paulo Quedas, Luta Armada estará em cena com sessões também dirigidas ao público escolar.
Os bilhetes podem ser adquiridos online (basta selecionar qual o valor que quer pagar) ou na bilheteira do D. Maria II, situada nos Jardins do Bombarda, em Lisboa.