
O otimismo em torno do acordo comercial entre os EUA e Reino Unido e as conversações entre os representantes dos EUA e da China, previstas para este sábado na Suíça, estão a levar os mercados financeiros a máximos.
As principais bolsas europeias abriram esta sexta-feira pintadas de verde. A Bolsa de Lisboa está a negociar no valor mais alto desde junho de 2014. O índice PSI (Portuguese Stock Index) abriu a subir 0,61%, para os 7.067,09 pontos.
Por volta das 08:55, em Lisboa, o EuroStoxx 600 avançava 0,53% para 538,46 pontos. Também Londres, Paris e Frankfurt avançavam 0,50%, 0,70% e 0,72%, respetivamente, enquanto as de Madrid e Milão valorizavam 0,15% e 0,54%.
Na Ásia, o principal indicador da Bolsa de Tóquio, o Nikkei, ganhou 1,56%, o índice de referência da Bolsa de Xangai caiu 0,3% e o de Shenzhen recuou 0,69%.
Acordo impulsiona Wall Street
O anúncio deste acordo impulsionou, também, os principais índices de Wall Street que fecharam quinta-feira em alta.
O índice abrangente S&P500 somou 0,60% para 5.665,02 pontos, enquanto o Dow Jones terminou a subir 0,62% para 41.368,45 pontos.
O Nasdaq, índice de cotadas de alta tecnologia, fechou a avançar 1,07% para 17.928,14 pontos, contra o máximo de sempre, de 20.173,89 pontos, verificado em 16 de dezembro de 2024.
O que prevê o acordo comercial entre os dois países?
O acordo comercial entre o Reino Unido e os Estados Unidos é o primeiro a ser anunciado desde que o presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou, no início de abril, as chamadas tarifas recíprocas.
O entendimento prevê a eliminação das tarifas sobre o aço e o alumínio ao Reino Unido e ainda a redução da taxa sobre automóveis de 25% para 10%. Relativamente às importações britânicas, vão continuar sujeitas a uma tarifa de 10%, enquanto os bens exportados para o Reino Unido passam a pagar 1,8% de taxa.
- Com Lusa