
O Ministério Público pediu prisão preventiva para os três adeptos do Sporting que atacaram um carro onde seguiam elementos dos Super Dragões, após uma partida a contar para o campeonato nacional de hóquei em patins.
As medidas de coação serão anunciadas no sábado, às 14h30.
Os arguidos foram ouvidos esta quinta-feira e estão indiciados por cinco crimes, incluindo tentativa de homicídio — acusação que foi rejeitada pelos advogados de defesa.
Advogados rejeitam acusações de tentativa de homicídio
Os advogados de dois dos arguidos que alegadamente atacaram membros da claque do FC Porto há dois dias mostram-se confiantes e rejeitam as acusações de tentativa de homicídio.
A advogada Marta Sofia Ribeiro, que defende um dos suspeitos, nega o envolvimento do seu cliente no incidente, enquanto o advogado António Vaz, de outro arguido, defende que o único crime cometido foi o dano ao veículo.
Carro atacado após jogo de hóquei
O caso ocorreu na terça-feira, 10 de junho, em Lisboa, por volta das 18h30, nas imediações do Pavilhão João Rocha. Duas pessoas ficaram gravemente feridas depois do carro onde seguiam ter sido atingido com material pirotécnico ou com um cocktail molotov por outros indivíduos que se puseram em fuga.
Os suspeitos têm idades entre os 22 e os 26 anos e estão “indiciados pela prática de cinco crimes de homicídio qualificado na forma tentada, ofensas à integridade física qualificada, um crime de incêndio, de roubo e detenção e uso de armas proibidas”, revela a Polícia Judiciária (PJ) em comunicado.
Os três adeptos do Sporting suspeitos do ataque foram detidos pelas autoridades, nas imediações do estádio.