
Numa visita à cidade de Petah Tikva, atingida por mísseis disparados pelo Irão, o ministro de extrema-direita ameaçou os "meios de comunicação estrangeiros" que "favorecem expressões de apoio aos ataques iranianos", em declarações recolhidas pelo jornal Times of Israel.
Indicou que a polícia "vai perseguir" quem esteja a gravar nos lugares onde tenha havido ataques, uma vez que permitem aos iranianos "dirigir melhor os seus ataques".
"Mostrar onde caíram os mísseis em território israelita é um perigo para a nossa segurança e espero que os que transmitam desses locais sejam tratados como ameaças à segurança", disse Ben Gvir, acrescentando que já falou com as forças policiais e com os serviços de inteligência israelitas (Shin Bet).
Indicou que os jornalistas que estiveram em locais atingidos "não são da Al-Jazeera [Qatar] ou da Al-Mayadeen [Líbano], mas de canais de televisão estrangeiros, que não têm qualquer proibição de atuação, a não ser que violem as regras ou a censura".
Ambas as cadeias noticiosas árabes estão proibidas em Israel desde os ataques do movimento islamita palestiniano Hamas, decisão que o Governo israelita alega por razões de segurança.
APN
Lusa/fim