
Maria João Luís nasceu a 30 de dezembro de 1963 em Lisboa, mas foi em Alhandra e Vila Franca de Xira que cresceu.
Quis ser agricultora e aprendeu a cavar, plantar batatas e até teve uma horta. Antes de pisar um palco, ainda Portugal vivia a efervescência do pós 25 de Abril, começou por ler poesia na rua.
A adolescência trouxe-lhe uma rebeldia que a levou a fugir de casa para Madrid, à boleia, e mais tarde para a Alemanha com amigos que conheceu numas férias de verão. Hoje tem os pés mais assentes na terra e é esse o nome do teatro que criou com o marido em Ponte de Sor e que ao fim de 10 anos transferiu para o Seixal.
Tem-se desdobrado nos papeis de encenadora e atriz no cinema e televisão, mas diz que é o palco que a faz sentir-se viva.
Maria João Luís é a convidada do novo episódio do Geração 60, conduzido pela Conceição Lino. Ouça aqui.
Conceição Lino nasceu em meados dos anos 60, em 4 de junho de 1965. Nunca quis ser jornalista nem imaginou que iria fazer parte do lançamento do primeiro canal privado de televisão em Portugal.
Na SIC, começou na informação diária, mas rapidamente percebeu que o seu caminho teria de passar por um jornalismo de proximidade e de promoção da cidadania. Nesse âmbito, conduziu o programa "Praça Pública", a seguir "Casos de Polícia" e mais tarde criou e apresentou formatos como "Nós por Cá", "E Se Fosse Consigo?", "15/25"ou o mais recente "Essencial".
Conceição acredita que o jornalismo tem um papel insubstituível e só é relevante se estiver ao serviço das pessoas.
Costuma dizer que só tem pena do que ainda não teve oportunidade de fazer. A sua estreia no formato podcast acontece agora, com o Geração 60. Todas as semanas até ao Verão vamos publicar uma série de conversas com personalidades desta geração. O primeiro episódio sai na próxima segunda-feira, 3 de março.
O podcast Geração 60 tem o apoio da KPMG, uma das maiores empresas na área de auditoria, fiscalidade e consultoria, a operar em Portugal há precisamente 60 anos.