A intervenção dos cinco jovens ocorreu no início da conferência "40 Anos de Portugal na União Europeia: O Legado de Mário Soares e os Desafios do Futuro", quando irromperam no recinto, na Feira do Livro, com cartazes em que se lia "Rangel culpado de genocídio", "UE culpada de genocídio", "Para de consentir, começa a agir", empunhando uma bandeira da Palestina.

A ação, organizada pelos movimentos Climáximo e Greve Climática Estudantil, atraiu a curiosidade de algumas dezenas de pessoas, que se aproximaram do local e aplaudiram os manifestantes, gritando também "Palestina Livre".

Elementos da polícia e seguranças retiraram os manifestantes do auditório, mas estes continuaram o protesto no exterior, antes de dispersarem.

"Viemos aqui para culpabilizá-los pela fome, pela miséria, pelas mortes que estão a acontecer na Faixa de Gaza e dizer que não aceitamos este sistema que promove o genocídio, a guerra, o colonialismo e o colapso climático. Vamos derrubar esse sistema", disse uma das manifestantes, que apelou à população portuguesa para se juntar ao protesto.

"O vosso silêncio é cúmplice do genocídio", comentou, prometendo que os manifestantes não vão parar "até que a Palestina seja livre".

O protesto não interrompeu a conferência, com a professora universitária Dina Sebastião a prosseguir a sua intervenção, apesar do protesto.

     

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