Já foram libertados vários estudantes guineenses que estavam detidos no aeroporto de Lisboa, anunciou a Associação de Estudantes da Guiné-Bissau em Lisboa (AEGBL).

A associação informa que permanece no local a "acompanhar a liberdade de todos, que está a decorrer" e que dará mais informações em breve.

De acordo com esta associação, havia 41 jovens retidos, mas a informação avançada pela PSP refere 34.

Domingos da Cunha, dirigente da Associação de Estudantes da Guiné-Bissau em Lisboa, frisou que ainda não foram contactados pela Embaixada da Guiné-Bissau em Portugal, mas que ouviram o ministro dos Negócios Estrangeiros de Bissau, Carlos Pinto Pereira, referir 25 estudantes, um número que também refuta, afirmando que a associação de estudantes está no local e em contacto com os jovens que ficaram retidos.

Estudantes têm visto, mas falta documentação para entrar

Os cidadãos guineenses chegaram a Portugal com um visto de estudante, documentação passada pelas autoridades portuguesas nos serviços consulares da Guiné-Bissau, mas não conseguiram entrar em Portugal porque o serviço da imigração no aeroporto de Lisboa solicitou mais documentação.

Em falta estará, de acordo com a PSP, um termo de responsabilidade (comprovando que alguém fica responsável por eles durante a estadia no país), além de outros documentos, como por exemplo prova de meios de subsistência.

Estes estudantes estão inscritos no ensino superior português, com o seu nome na lista dos alunos colocados, segundo disse o dirigente da associação.

Com Lusa