O segundo ponto da ordem de trabalhos, na ordem do dia, é da autoria do JPP e trata-se de um projecto de resolução a recomendar ao Governo Regional o ‘lançamento de uma Campanha de Prevenção Rodoviária’.

Luís Martins defendeu o diploma começando por falar das horas de ponta, em especial, entre o Caniço e Santa Rita. O JPP também falou na necessidade de as ‘rent a car’ deverem informar os seus clientes sobre as regras básicas rodoviárias, em vigor.

Mas o projecto é mais abrangente e também dá muita atenção à circulação urbana.

“A melhoria da circulação rodoviária é simultaneamente melhoria da qualidade de vida.”

Sancha Campanela (PS) considerou a proposta do JPP como importante, mas escassa. Deveria ser algo mais robusta, por exemplo, integrada numa estratégia regional de segurança rodoviária.

O PS concorda com a necessidade de sensibilizar os turistas para a correcta condução na Madeira.

Miguel Castro (Chega) considerou a proposta do JPP como “um número” político, por ainda não ter apresentado outras. É a segunda, disse Élvio Sousa.

Mesmo assim, o Chega considera importante a proposta e perguntou se foi feita com base em algum estudo ou se a proposta é simplesmente mais uma campanha com panfletos.

Gonçalo Maia Camelo (IL) não discorda da iniciativa do JPP, mas considerou a fundamentação “conversa de café”. O deputado preferia uma fundamentação, mais técnica: dados estatísticos; audições, por exemplo da prevenção rodoviária na Madeira. Não basta dizer que há trânsito.

Luís Martins (JPP) respondeu que há muitos dados e que os mais significativos deles são os mortos. Independentemente disso, há a experiência de quem circula diariamente nas estradas, por exemplo, necessitando de 15 minutos para fazer 500 metros.

Sara Madalena (CDS) subscreve as dificuldades identificadas pelo CDS.

Avelino Conceição (PS) disse que o JPP não foi ao fundo da questão. Esse seria as características de vários pontos da via rápida. Em alguns, “é um suicídio entrar nessa via”. “Não há governo nenhum que controle a imprudência dos condutores”.

Diz o PS que o diploma confunde competências do Governo e dos municípios.

Avelino Conceição prometeu, oportunamente, apresentar um diploma para uma campanha de prevenção.

Bruno Melim (PSD) deu os parabéns ao JPP por levar o tema ao plenário, mas pediu para não ser confundida a sinistralidade com a necessidade de sensibilização.

O deputado do PSD falou em “sinistros eleitorais” do PS em Machico, o que mereceu a indignação do JPP, nomeadamente do deputado Carlos Silva, que respondeu: “Isso é baixo”.

Bruno Melim diz que tudo o que seja aumentar a segurança merece adesão, mas que isso não significa que nada é feito, pelo contrário. A prova é que, com a duplicação da carga nas estradas, nos últimos cinco anos, a sinistralidade não duplicou.