
As autoridades iranianas executaram um homem identificado como Pedram Madani, condenado por espionagem para o serviço de informações israelita (Mossad), confirmou o poder judicial iraniano.
"De acordo com os veredictos emitidos em tribunal e através de procedimentos legais, o condenado foi enforcado", declarou esta quinta-feira a agência de notícias Mizan, acrescentando que o condenado foi executado na quarta-feira.
Madani, de 41 anos, foi acusado de "declarar guerra a Deus" e "corrupção na Terra" por alegadamente espiar para Israel, um país que o Irão não reconhece e considera o seu maior inimigo.
O condenado foi detido em 2020, acusado de alegadamente viajar para Israel para se encontrar com agentes da Mossad e transmitir informações confidenciais sobre infraestruturas críticas no Irão. Foi também acusado de receber pagamentos em moeda estrangeira e criptomoedas pelas suas atividades.
Em novembro de 2024, os tribunais iranianos condenaram três pessoas por alegadamente terem espiado para Israel e tentado contrabandear material para o país.
O Irão e Israel consideram-se inimigos e uma ameaça existencial, competem pela hegemonia regional e travam uma guerra surda que envolve ataques cibernéticos, assassinatos e sabotagem. Em 2024, atacaram-se diretamente.