O deputado Francisco Gomes, eleito pelo CHEGA para a Assembleia da República, acredita que a pressão política exercida pelo partido, aliada à mobilização gerada nas redes sociais pelos deputados do grupo parlamentar, "levou a Câmara Municipal do Porto a recuar na intenção de ceder dois edifícios públicos à comunidade islâmica para a instalação de mesquitas".

"A denúncia, que também feita pelo parlamentar madeirense nas suas plataformas digitais, revelou que os imóveis em causa estavam localizados na Rua das Portas do Sol e em Campanhã. Um deles estava avaliado em cerca de 769 mil euros e o outro em aproximadamente 550 mil euros", refere.

Segundo a denúncia do CHEGA, "a comunidade islâmica iria pagar uma renda mensal de apenas 50 euros por cada um dos edifícios".

Quantas casas podem ser feitas naqueles espaços para famílias portuguesas? Não admitimos que cidadãos trabalhadores sejam passados só porque gente que não é portuguesa, nem cristã, pensa que tem de ter um lugar para rezas em zonas privilegiadas do país?". Francisco Gomes, deputado na Assembleia da República

Para Francisco Gomes, o recuo da autarquia do Porto demonstra o papel de vigilância e fiscalização que o CHEGA tem vindo a desempenhar e que, segundo diz, será ainda mais intensificado na legislatura que se inicia oficialmente esta semana.

“Portugal é cristão e dos portugueses. Por isso, não temos de dar borlas, nem fretes, a pessoas que não são da nossa cultura, nem da nossa religião. O que é que essa gente nos traz? Pobreza, dependência e criminalidade", acrescenta.

O parlamentar responsabiliza ainda o PS e o PSD pelas políticas migratórias que, segundo afirma, "têm promovido a islamização do território nacional e é contrária aos interesses do povo português". Por isso, diz defender "a remigração de imigrantes que cometam crimes e o bloqueio à imigração de países islâmicos".

“Defendo o bloqueio à imigração islâmica e acredito que o governo tem de assumir a remigração como resposta a este fenómeno. A imigração islâmica coloca em causa a segurança nacional e a estabilidade das nossas comunidades, pelo que tem de ser imediatamente travada", concluiu.