
A candidatura à Câmara Municipal de Lisboa encabeçada pela socialista Alexandra Leitão vai integrar o Livre, o BE e o PAN, sendo apresentada na sexta-feira, confirmou esta quinta-feira à agência Lusa fonte oficial da candidatura.
O PCP, que já tinha apresentado a sua lista, liderada pelo vereador João Ferreira, fica de fora deste acordo para as eleições autárquicas de 12 de outubro, que incidirá também nas listas à Assembleia Municipal de Lisboa e às freguesias do concelho, adiantou a mesma fonte.
A coligação foi avançada hoje pelos jornais Público e Expresso. A apresentação decorrerá na sexta-feira, ao meio-dia, no Miradouro de São Pedro de Alcântara.
Segundo o acordo de coligação, a que a Lusa teve acesso, os quatro primeiros lugares da lista à Câmara serão ocupados pelo PS, o Livre terá o quinto e sétimo lugares, o BE o sexto lugar, e o PAN o oitavo.
O acordo não apresenta ainda nomes, mas no caso do Livre (segundo os resultados das primárias) os lugares deverão ser ocupados por Carlos Teixeira e Patrícia Robalo e, relativamente ao BE (partido que tinha avançado com a apresentação de uma candidatura própria), deverá ser Carolina Serrão.
O executivo municipal de Lisboa é composto por 17 eleitos.
Segundo o acordo, as listas candidatas às freguesias de Areeiro, Alvalade e Avenidas Novas serão encabeçadas por candidatos indicados pelo Livre, dos quais dois terão de ser do género feminino.
Serão encabeçadas pelo PS as listas às freguesias da Ajuda, Alcântara, Arroios, Beato, Belém, Benfica, Campolide, Campo de Ourique, Carnide, Estrela, Lumiar, Marvila, Misericórdia, Olivais, Parque das Nações, Penha de França, Santa Clara, Santa Maria Maior, Santo António, São Domingos de Benfica e São Vicente, estipula também o documento.
O BE terá direito a um membro nos executivos de três freguesias.
Fora desta coligação está, para já, o movimento político Cidadãos Por Lisboa, que desde 2009 se apresenta a eleições autárquicas na capital com o PS. No entanto, o acordo estabelecido entre PS, Livre, BE e PAN refere a disponibilidade para "analisar a adesão à presente coligação de cidadãos independentes e movimentos de cidadãos de matriz progressista".
Com a designação de "Lisboa Decidida", a coligação destes quatro partidos de esquerda considera que a capital atravessa um momento decisivo, "após quatro anos de má gestão e decisões que resultaram num grave retrocesso nas condições de vida e na vivência diária da cidade".
Carlos Moedas recandidata-se alargando coligação à Iniciativa Liberal
O atual autarca da Câmara Municipal de Lisboa anunciou esta semana a sua recandidatura com apresentação marcada até ao final do mês. Esta quarta-feira formalizou-a com o apoio de uma coligação entre o PSD, o CDS-PP e a Iniciativa Liberal.
Ma Estufa Fria, em Lisboa, o autarca agradeceu aos três partidos que formam a coligação, a começar pelo PSD, o seu partido de sempre, seguindo-se o CDS-PP, descrito como “o amigo sempre fiel”, e a IL “pela coragem” de ser parceira, pela primeira vez, numa candidatura à Câmara de Lisboa, “com energia renovada”.
"Fizemos muita coisa neste quatro anos mas é em quatro anos que se consegue resolver e mudar todos os problemas de 11 anos. Ao fim destes anos, tenho mais energia e mais motivação do que no primeiro dia. E sei que ainda posso dar mais aos lisboetas", afirmou Moedas.
No atual mandato, Carlos Moedas governa Lisboa sem maioria absoluta, após ter sido eleito pela coligação “Novos Tempos” - PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança, que conseguiu sete mandatos entre os 17 que compõe o executivo.
Com LUSA