O RIR denuncia, hoje, que "as entidades públicas parecem ter recebido um passe livre para o desleixo" e questiona, de forma irónica, se "a vegetação que cresce livremente junto às unidades de saúde é parte de alguma nova estratégia terapêutica naturalista". Em causa está a falta de limpeza de terrenos.

Uma das notícias em destaque na edição impressa de hoje do DIÁRIO dá conta de que os "privados cumprem mais na limpeza de terrenos".

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"Aparentemente, os cidadãos estão a dar lições de civismo às próprias instituições públicas. Em Santa Cruz e no Funchal, dizem-nos que as pessoas andam a limpar os seus terrenos com zelo digno de condecoração", aponta o partido.

O RIR recorre ao exemplo da freguesia do Monte, em que nos arredores das unidades de saúde públicas há "matagal, silvado, lixo e abandono".

"O RIR exige coerência e seriedade. Se há campanhas para obrigar os cidadãos a manterem os seus terrenos limpos, o mínimo que se exige é que o próprio Estado dê o exemplo – e não seja o primeiro a violar as regras que impõe aos outros", aponta.

Por isso, o partido apela à intervenção da Câmara Municipal do Funchal e do Governo Regional, para que comecem a limpar os seus terrenos, "porque a limpeza, tal como o civismo, não deve ser selectiva".