A discussão do diploma do PSD que alarga a composição do Conselho Económico e de Concertação Social resvalou, esta tarde, para as nomeações de familiares de membros do Governo Regional para cargos remunerados.

Depois de uma primeira intervenção de Paulo Alves (JPP), que denunciou a política de nomeações do Governo Regional, com o alargamento do conselho de administração do SESARAM e a criação da Direcção Regional de Saúde, que no anterior mandato custou 750 mil euros por ano, o próprio líder parlamentar desta força partidária, Élvio Sousa, retomou o assunto de forma mais contundente.

Na sua óptica, a coligação PSD/CDS é despesista, não só porque cria mais cargos remunerados em empresas públicas como IHM, SESARAM ou APRAM, como também nomeia "mulheres e maridos" de secretários regionais para alguns cargos. Élvio Sousa disse que as "nomeações de cônjuges de pelo menos dois secretários regionais" são "uma vergonha", porque são pagas com "dinheiro dos cidadãos,, das famílias e das empresas".