O incêndio que deflagrou esta terça-feira num prédio na Avenida Elias Garcia, em Lisboa, foi dado como extinto ao início da noite, causando dois feridos e obrigando a realojamentos após o prédio ter ficado sem condições de habitabilidade.

Num balanço pelas 22:15, fonte do Regimento de Sapadores Bombeiros (RSB) adiantou à agência Lusa que o fogo já estava extinto, com alguns dos meios a manterem-se no local em trabalhos de rescaldo.

Em declarações aos jornalistas no local, Alexandre Rodrigues, comandante do RSB tinha destacado que o fogo começou no 2.º andar e que a carga térmica e o facto do edifício ser antigo, com elementos estruturais em madeira, fez evoluir o fogo rapidamente para pisos superiores.

"O prédio ficou totalmente inabitável, o tardoz do edifício colapsou totalmente e não há condições de habitabilidade", frisou.

A diretora do Serviço Municipal de Proteção Civil, Margarida Castro Martins, adiantou à Lusa, num balanço pelas 22:30, que o incêndio resultou em dois feridos, uma idosa de 93 anos por inalação de fumos e a filha, de 57 anos, devido a uma crise de ansiedade. Ambas foram transportadas para o Hospital Santa Maria.

Os moradores do 4.º e 5.º andar encontraram alojamento alternativo por meios próprios, os do 2.º andar foram alojados pela Santa Casa da Misericórdia e a idosa e filha, do 3.º andar, vão ficar num hotel após terem alta hospitalar, acrescentou a mesma fonte.

O alerta para o incêndio foi dado pelas 17:42 desta terça-feira e as chamas ficaram confinadas ao edifício, mas, por precaução, os bombeiros evacuaram os prédios contíguos.

Pelas 20:00 o incêndio estava dado como controlado e, pelas 20:30, foi dado como extinto, segundo fonte do RSB.

No combate às chamas participaram 34 operacionais apoiados por 15 viaturas, do RSB e Voluntários Lisbonenses, bem como elementos do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), do Serviço Municipal de Proteção Civil e da PSP.

Uma fonte do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP tinha referido que o incêndio, perto do Hotel Capital Lisboa, obrigou ao corte da circulação em parte da avenida para permitir as operações de combate às chamas.


Com LUSA