
“Este orçamento vai de A a Z, da economia ao sector primário, da cultura à saúde, da educação ao social, sem comprometer o seu equilíbrio e a sua exequibilidade, mas, sobretudo, o respeito e a confiança que os madeirenses deram a este executivo de coligação PSD/CDS.”
Esta ideia-chave da deputada Sara Madalena (CDS) vem na sequência de uma outra, deixa ao início da sua intervenção final nos trabalhos de debita e votação do Orçamento e do Plano de investimento da Região para 2025: a rejeição do anterior Orçamento deveu-se a interesses pessoais.
“Se tivermos em conta que, durante a apreciação do mesmo, as palavras que mais se ouviram, por parte de alguns dos intervenientes, foram ‘orçamento repetido’; ‘uma cópia do anterior’; ‘um orçamento decalcado’, ‘um ‘copy-paste’ do orçamento anterior’, então só posso concluir que o chumbo em dezembro passado, que levou a Madeira a novas eleições e trouxe 6 meses de marasmo político, não teve em atenção o que era melhor para a Madeira e para os madeirenses, mas sim o umbiguismo e ambição dos partidos que votaram contra esse documento.”
Sara Madalena disse que o Orçamento, não sendo perfeito, é equilibrado, exequível e responde às necessidades dos madeirenses, abrangendo áreas essenciais como as referidas ao início: economia à saúde, da educação ao setor social. Tudo isto sem comprometer a sustentabilidade.
Do documento, a deputada do CDS destaca duas medidas essenciais: desagravamento fiscal, com uma redução de 157,4 milhões de euros nas contribuições dos contribuintes e forte investimento na habitação, representando 24% da dotação global para investimento regional, com um reforço de mais de 136 milhões de euros.
Apesar de não dito explicitamente, o CDS vai votar favoravelmente.