
O maior número de vítimas, incluindo cinco crianças, foi registado antes da meia-noite de segunda-feira num ataque que atingiu uma casa em Deir el-Balah (centro de Gaza), disse à France Presse Mahmoud Bassal, porta-voz da Defesa Civil, organização de primeiros socorros de Gaza.
Segundo a mesma fonte, durante a madrugada, ocorrem também ataques contra cidade de Gaza e outro em Beit Lahia (norte).
Antes da atualização do balanço de vítimas dos bombardeamentos, um órgão de comunicação social próximo do movimento palestiniano Jihad Islâmica anunciou que o jornalista palestiniano, Ahmad Mansour, foi vítima de um ataque israelita que atingiu Khan Younis, no sul de Gaza.
De acordo com um comunicado da Jihad Islâmica, Mansour, da agência noticiosa Palestine Today, foi morto quando Israel bombardeou uma tenda onde se encontravam jornalistas junto ao hospital Nasser em Khan Younis.
O grupo Jihad Islâmica é considerado organização terrorista por vários países, incluindo os Estados Unidos.
Israel pôs termo a um cessar-fogo com o Hamas em março e cortou toda a ajuda alimentar, combustível e humanitária a Gaza - uma tática que os grupos de defesa dos direitos humanos consideram crime de guerra - ao mesmo tempo que emitiu novas ordens de deslocação que obrigaram milhares de palestinianos a fugir dos bombardeamentos e das operações terrestres israelitas.
A guerra de Israel em Gaza, agora no 18.º mês, já matou mais de 50 mil palestinianos, na maioria mulheres e crianças, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas.
Israel prometeu intensificar a guerra até que o Hamas devolva dezenas de reféns, desarme e abandone o território.
A guerra começou quando militantes liderados pelo Hamas invadiram Israel em 07 de outubro de 2023, matando 1.200 pessoas e fazendo 251 reféns.
O Hamas mantém 59 reféns.
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