
Na sequência do primeiro interrogatório judicial, os três adeptos do Sporting, suspeitos de terem atacado um carro onde seguiam membros dos Super Dragões, ficaram em prisão preventiva com a possibilidade de substituição por prisão domiciliária, caso sejam cumpridos os pressupostos legais exigidos.
Os arguidos têm entre os 22 e os 26 anos, estavam detidos desde quinta-feira, nas instalações da Polícia Judiciária, em Lisboa. Estão a ser investigados por cinco crimes: tentativa de homicídio, ofensa à integridade física, incêndio, roubo e também posse de arma proibida.
A defesa considera as medidas adequadas e proporcionais para esta fase do processo.
“Era expectável principalmente pelo facto de, além do alarme social, também o perigo da conservação da prova e da perturbação do inquérito. Consigo compreender esta medida, até porque há outros elementos que precisam de ser identificados. Como eu disse ontem, não tendo intervindo em nada de substancial estavam no grupo e havia o risco sério de poderem contactar com outros elementos da claque e essa medida é adequada e proporcional simplesmente por este motivo”, disse aos jornalistas Nuno Marcelino, advogado de defesa.
O caso ocorreu na terça-feira, 10 de junho, em Lisboa, por volta das 18h30, nas imediações do Pavilhão João Rocha.
Tanto os agressores como as vítimas tinham estado a assistir a um jogo de hóquei entre o Sporting e o FC Porto. Foram identificados e detidos pela PSP no pavilhão João Rocha, em Alvalade, e levados para a esquadra de Benfica.
A emboscada ao carro onde seguiam elementos do Porto foi feita com com recurso a engenhos pirotécnicos. O automóvel incendiou-se e ficou totalmente destruído. Quatro pessoas ficaram feridas, duas com gravidade. Todas foram transportadas para o Hospital de Santa Maria, em Lisboa