“A morte de Jesus não fora o fim mas a passagem para um novo princípio, uma nova criação. Jesus não tinha sido vencido pela morte. Ao contrário: vencera a morte”. As palavras de D. Nuno Brás, na homilia de Domingo de Páscoa, recordaram a ressurreição de Cristo, na missa solene que decorre na Sé do Funchal, numa busca por esperança.

Antes, houve a procissão da Ressurreição que, como é habitual, foi muito participada.

Na homilia, o Bispo do Funchal recordou aquilo que dizem as escrituras em relação à ressurreição, numa mensagem de esperança. “Jesus era, de verdade, o Messias, o Cristo. Mais: era o Senhor, a Palavra de Deus feita carne, que tinha vindo aos seus e que os seus não receberam. Deus feito Homem, para dar a todos a possibilidade de passar, de fazer Páscoa, de viver uma vida não já determinada e limitada pela morte, mas com a certeza, a âncora esperança da vida eterna, no mar da incerteza”, disse, referindo-se aos pensamentos do discípulo João.

Aliás, disse que, quando encontrou Jesus, “João ainda nem supunha como a sua vida seria mudada, transformada para sempre”. “Naquele momento, a sua vida deixou de ser simplesmente conduzida por quanto já tinha vivido, pelas conquistas que tinha realizado no passado. E era bem mais que o momento presente: do futuro, surgia uma certeza única, uma realidade maior onde firmar a sua existência, os seus dias, as suas escolhas, a sua liberdade. Podia caminhar com segurança e com determinação ao seu encontro”, apontou D. Nuno Brás.