
O país conheceu-a com a memorável cópia de um clássico de Whitney Houston, com cuja interpretação foi a vencedora da primeira edição do concurso “Chuva de Estrelas”, da SIC, em 1994.
No mesmo ano, a cantora de ascendência cabo-verdiana representou Portugal no Festival Eurovisão da Canção, com “Chamar a Música”. E em 1996, Sara Tavares editou o primeiro álbum, ao lado dos Shout!, antes de um percurso a solo, iniciado em “Mi Ma Bô” (1999), no qual aliou uma voz artística própria ao talento vocal que já lhe era reconhecido.
Nos anos seguintes, colaborou com Nelly Furtado, Ala dos Namorados, Buraka Som Sistema, Júlio Pereira, António Chainho ou Carlão, reencontrando também raízes musicais africanas e cruzando-as com influências urbanas – gesto mais evidente em “Fitxadu”, o seu último disco, e nos singles que se seguiram até à sua morte, em 2023, aos 45 anos.
Em 2024 recebeu, a título póstumo, a medalha de mérito cultural da cidade de Lisboa.