Logo que terminou a formação, no arranque da década de 90, lançou a sua própria marca, Nuno Gama Têxtil, Lda., distinguindo as suas coleções por beber das tradições, herança e do ADN português e por ser plena na criação, de tecidos e peles a sapatos, roupa de senhora, homem e criança, mas também acessórios.

O seu estilo levou à escolha de Nuno Gama para desenhar as fardas dos museus portugueses ainda nessa década, sendo convidado regular não apenas das semanas de moda nacionais como de feiras internacionais como a Gaudí, em Barcelona, e exposições internacionais como o Mode Gitanes, no Louvre, em Paris, e conseguindo abrir lojas de Norte a Sul do país.

Personalidade do Ano nos Globos de Ouro de 1996, perdeu todo o trabalho que fizera até então quando o seu ateliê do Chiado ardeu, em 1998, mas voltou a pôr-se de pé e, em 2012, o seu trabalho foi considerado o Melhor Design de Loja na primeira edição dos Fashion Awards Portugal, promovidos pela Fashion TV Ibérica.

A cruz feita do contorno de quatro corações de que fez a sua marca é hoje reconhecida globalmente, incluindo pelas joias criadas, como imagem de criações 100% portuguesas e manufaturadas.