O prémio, que hoje foi entregue no final da conferência "New Space Atlantic Summuit", uma organização da Agência Espacial Portuguesa em 8.ª edição, que decorreu em Lisboa.

O júri atribuiu ainda uma menção honrosa ao Projeto Expresso, do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, e um "prémio carreia", ao professor Carlos Fernandes, do Instituto de Telecomunicações.

"É uma forma de reconhecer o trabalho que as empresas têm vindo a fazer", disse à Lusa o Presidente da Agência Espacial Portuguesa, Ricardo Conde, enfatizando o número elevado de candidaturas e o facto de o júri ter escolhido a empresa Tekever mesmo antes de saber que tinha sido considerada o novo unicórnio português.

No passado dia 06 a Tekever tornou-se o mais recente "unicórnio" português ao valorizar-se acima de 1,2 mil milhões de euros.

A empresa é fornecedora e líder europeu de sistemas autónomos de inteligência artificial.

O prémio foi atribuído "pelo impacto da tecnologia que eles fizeram chamado Gamalink, um sistema de comunicações que já está qualificado, em órbita, que já está a operar em vários satélites e várias sondas espaciais, inclusive de missões ao sol", explicou Ricardo Conde.

O prémio da Agência celebra as iniciativas mais inovadoras de entidades portuguesas, com contributos relevantes em áreas como Ciências do Espaço, Astronomia, Rádioastronomia, Medicina e Exploração Espacial, Observação da Terra, Transporte Espacial, Telecomunicações, Instrumentação, Segurança Espacial e Educação.

A empresa foi criada em 2001 por ex-alunos do Instituto Superior Técnico.

FP // ZO

Lusa/fim