A Unidade de Cuidados Paliativos, que vai nascer em Pardais (Vila Viçosa), recebeu esta quinta-feira um financiamento do PRR.

Nesse sentido, Inácio Esperança, presidente da autarquia, sublinhou a’ODigital.pt que este projeto é também ele «um sonho» para a freguesia, que «sonhou um dia, em 2017, ter um lar de idosos, na antiga escola primária, que estava praticamente desocupada».

«Na altura, conseguiu-se, com a Câmara Municipal, que fosse entregue a uma instituição para que pudesse lá fazer então o lar de idosos», sendo que foi entregue à Fundação UNITATE.

Foi feito o projeto e aguardou-se por um momento em que se pudesse candidatar. Assim, «quis a história que fosse hoje, não como lar, mas como unidade de Cuidados Paliativos».

Desta forma, o presidente vincou que «é uma grande alegria», deixando os agradecimentos à UNITATE «por não ter desistido» e à Junta de Freguesia «por ter sido paciente».

«Ver um edifício fechado, sem grande utilização, durante anos, pensa-se e desespera-se que se podia fazer alguma coisa», destacou Inácio Esperança, dizendo ainda que «se não tivéssemos tido a capacidade de esperar, de elaborar projetos e de esperar o momento certo, isto não seria uma realidade».

O autarca realçou também que esta vai ser a «única» unidade deste género no distrito de Évora e que vai servir «obviamente, as pessoas do nosso concelho, mas também as pessoas do nosso distrito».

Já Manuela Raminhos, presidente da Junta de Freguesia de Pardais, também ao nosso jornal, vincou que «é um momento histórico» para a aldeia.

«Vermos a antiga escola primária, que foi de muitos nós habitantes de Pardais, com uma finalidade de ajudar as pessoas é muito importante», acrescentou.

A presidente da junta relevou também o facto deste projeto promover a criação de postos de trabalho, sendo que «pensamos e queremos que sejam preenchidos por aqueles que quiserem dentro da nossa freguesia».

«Julgo que que há pessoas interessadas nestes postos de trabalho. É uma das nossas prioridades e com certeza que a UNITATE estará também desperta para abraçar esta ideia», complementou a autarca.

Referiu ainda que «há pessoas que trabalham na área de tratamento de idosos e julgo que estarão disponíveis para trabalhar dentro da sua freguesia».