A Aliança Democrática (AD) venceu as eleições legislativas no distrito de Braga, afirmando-se como a força política mais votada na região. De acordo com os resultados apurados, a coligação liderada por Luís Montenegro conquistou a maioria dos votos no distrito, consolidando a sua posição no norte do país.

O Partido Socialista (PS) manteve-se como a segunda força política no distrito, apesar de uma quebra em relação às legislativas anteriores. A perda de apoio traduz-se numa redução de mandatos, mas ainda assim, o PS conserva uma base eleitoral significativa na região.

 

Em terceiro lugar ficou o Chega, que, embora não tenha ultrapassado os dois principais partidos, consolidou a sua posição e cresceu em número de votos face às eleições anteriores. O partido de André Ventura reforça assim a sua presença no distrito e conquista representação parlamentar por Braga.

A vitória da AD reflete uma forte mobilização do eleitorado de centro-direita, que respondeu às propostas de estabilidade, crescimento económico e apoio às famílias. Luís Montenegro agradeceu ao país e à região de Braga “pela confiança depositada”, prometendo um governo “de proximidade e responsabilidade”.

Estes resultados confirmam Braga como um dos bastiões do centro-direita em Portugal, mantendo o PS como alternativa relevante e abrindo espaço para o crescimento de forças emergentes como o Chega. A nova composição dos representantes do distrito na Assembleia da República espelha a reconfiguração política em curso no país.

O Concelho de Vizela foi o único no distrito onde o PS ganhou, apesar do Partido Socialista de Pedro Nuno Santos ter retirado o apoio ao atual presidente deste município, Vitor Hugo Salgado.