
Face ao desaparecimento de Sua Santidade, Papa Francisco, a Arquidiocese de Évora, em comunicado, relembra o líder da Igreja Católica como um homem «defensor da paz, da tolerância e do respeito pelas minorias».
A nota, assinada pelo Arcebispo D. Francisco Senra Coelho, começa por agradecer o «imenso dom que foi para a Igreja e para o nosso mundo» contar com a liderança de Jorge Mario Bergoglio, dando também «graças a Deus pelo dom da sua vida e do seu ministério».
«Salientamos a sua coragem e a sua fortaleza em anunciar profeticamente caminhos novos para a construção de uma nova Humanidade e para a renovação da Igreja», acrescenta.
Destaca a sua postura «sempre presente e junto dos mais pobres, excluídos e sofridos», mas também a sua «proximidade e atenção ao pormenor», o seu «amplo olhar para a Casa Comum, guiando-nos pelos caminhos da ecologia integral», a «oferta da compaixão e da misericórdia de Deus a toda a Humanidade sem excluídos e privilegiados da graça de Deus» e a sua «corajosa reforma e atualização da Cúria romana e os seus constantes apelos ao perdão mundial das dívidas dos países pobres e as equitativas amnistias nacionais aos presidiários de quem se manteve sempre próximo e com quem construiu uma relação muito próxima e muito específica na história dos Papas».
«A sobriedade destas constatações desenha já o perfil da grandeza profética do pontificado do Papa Francisco», sublinha a missiva
Recorda também as passagens do Santo Padre em Portugal. A 13 de maio de 2017, onde «proclamou ao Mundo a certeza que não está só: ‘Temos Mãe! Temos Mãe!’». De 1 a 6 de agosto de 2023 que «fez de Portugal a primavera da Igreja através das Jornadas Mundiais da Juventude».
«A Arquidiocese de Évora ajoelha e reza por intercessão da sua celestial Padroeira, Nossa Senhora da Conceição, pelo eterno descanso do Papa Francisco na glória de Deus», termina o comunicado.