Vera Kolodzig tem-se recorrido da sua conta de Instagram, nos últimos dias, para partilhar os melhores momentos vividos nas férias pelo Brasil. A atriz escolheu o país como destino para a passagem de ano, e tem feito ainda por aproveitar o verão que se vive do outro lado do mundo.

No entanto, esta segunda-feira, 6 de janeiro, a partilha feita pela também apresentadora serviu mais para dar um exemplo de como vivenciou uma situação que, apesar de poder vir a correr mal, terminou com um final feliz.

"Esta foto não é para me exibir. É para chamar a atenção para uma mensagem importante (que não tem nada a ver com a foto, mas parece que o algoritmo distribui melhor quando estamos armadas em boas)", começou por escrever, na legenda que acompanha uma imagem sua de biquíni.

De seguida, Vera deu conta da história em causa, que está relacionada com uma criança que estava perdida.

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"Estava eu na praia de Porto de Galinhas no último dia da minha estadia no Brasil, quando a multidão começou a bater palmas desenfreadamente. Pensei assim: 'O que se passou? Um salvamento na praia? Algum espetáculo de rua que eu perdi?'. A minha amiga Amanda juntou-se à multidão, batendo palmas bem alto, e comentou: 'Há uma criança perdida'. Foi aí que olhei para trás e vi uma miúda às cavalitas de um senhor bem alto, com uma expressão de desespero e com tantas lágrimas a escorrer que quase subiu a maré", contou de seguida.

"E foi então que a Amanda me explicou: quando uma criança se perde, o povo bate palmas para chamar a atenção da mãe e assim facilitar o reencontro. Nunca tinha presenciado tal prática, mas achei genial! Para além de demonstrar uma união das pessoas para alcançar um bem comum", continuou.

"É certo que o Brasil é um país perigoso, em que ouvimos notícias de arrastões e outros crimes (felizmente não tão comuns na zona onde estive), mas também é um país onde o povo se une, canta, dança, ora a Deus, celebra a vida e se entre ajuda como pode", disse de imediato.

Vera Kolodzig aproveitou a narração da história para apelar a que a prática possa ser adotada em Portugal: "Fica a ideia de uma prática bem útil para se usar em praias, jardins, centros comerciais ou qualquer outro lugar onde uma criança possa ficar perdida", escreveu. "As palmas baixaram passado pouco tempo. O reencontro foi rápido e assim se proporcionou um final feliz para uma história que poderia ter sido trágica".

Veja abaixo: