Patrícia Tavares, de 47 anos, está de regresso aos protagonistas com ‘A Herança’, que chega à SIC já na segunda-feira, dia 27 de janeiro. Em entrevista a Daniel Oliveira para o ‘Alta Definição’, a atriz falou sobre o seu percurso e a vida como mãe de Carolina, de 22 anos.

“O papel de mãe trouxe-me a perspetiva de que nós somos uma coisa até sermos mãe e somos outra a partir dali. Foi o que me transformou! Eu queria ser mãe, eu sabia que ia ser transformador e revelador esse momento em que deixaria de ser só eu e passaria a ser eu a Carolina, neste caso”, começou explicando também que a maternidade a deixou “muito mais forte“.

“Nunca me senti tão capaz, tão empoderada(…) Quando estava grávida, foi incrível. Eu sentia que conseguia virar o mundo do avesso com dois dedos. Sentia-me mesmo capaz de tudo e acho que a gravidez nos traz esse capacidade. Depois, se calhar um bocadinho mais fraca, porque tenho o coração sempre fora do peito, no sentido que tenho medo que lhe aconteça alguma coisa”, continuou a atriz.

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“Gostava de ter tido calma em alguns momentos”

Hoje em dia, Carolina é uma mulher adulta que já acabou a faculdade e está a trabalhar, e já nem está a viver com a mãe: “Tem a vida dela e isso para mim enche-me de orgulho. É o sentir que ela está a dar os passos que se tem que dar para se ter uma vida, para se ser autónomo“, afiançou.

Ainda assim, a atriz da SIC e a filha continuam presentes na vida uma da outra: . “É [a minha melhor amiga], é a pessoa em que eu mais me confio, é muito acutilante, muito certeira, muito justa e não me dá espaço para ‘mariquices’. Ela é muito sábia, ela é que foi minha mãe muitas vezes. De verdade! Ela é uma miúda com muita capacidade e que me ajudou muito e que me tornou nisto“, adiantou ainda.

A atriz destacou ainda que a jornada como mãe foi “um caminho, uma aprendizagem”: “Às vezes pedi-lhe desculpa, porque também estava a aprender e às vezes a minha reação imediata não foi a que eu gostaria que tivesse sido. Gostava de ter tido calma em alguns momentos, mas fui aprendendo a ter, portanto, está certo. Ninguém nasce ensinado”.