Anabela esteve este sábado, 15 de fevereiro, em 'Alta Definição', programa de Daniel Oliveira. A conhecida cantora, eterna voz de 'A Cidade (Até Ser Dia)', tema com que representou Portugal na Eurovisão em 1993, foi, recentemente, uma das revelações da última edição do programa 'A Máscara'.

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Durante a entrevista, a artista recordou o seu início de carreira, assumindo que tudo cresceu depois da vitória no Festival da Canção, que a levou para grandes palcos, com apenas 16 anos. Sempre acompanhada dos pais, a morte do progenitor, em outubro de 2023, é ainda, aos dias de hoje, considerada como um dos momentos "mais difíceis" da sua vida.

"Eu saí do hospital [onde o pai estava internado] à noite, ele já estava inconsciente e eu pensei de facto que ele estaria muito mal, mas por outro lado pensei que pudesse ser da mediação. Achei que era por isso que ele estava a dormir, mas não. Já estava a ir para o outro mundo", começou por relembrar. "Senti que poderia ser a última vez que o via".

"Beijei-o muito, disse muitas vezes que o amava. E, antes de vir para casa, falei com o colega do quarto, eu no dia a seguir ia para o Porto por causa de um projeto, e fiquei com o número [de telefone] do senhor. E no dia seguinte liguei-lhe, e ele não me atendeu".

Anabela recorda que foi por via deste colega de quarto do pai que veio a saber da sua morte, antes de os médicos a comunicarem formalmente.

"Eu insisti e ele atendeu, e só me disse que não podia falar. Eu percebi logo. Só disse: 'É isso que eu estou a pensar?', e ele confirmou. Percebi aquilo que tinha acontecido. Eu tinha saído de ao pé do meu pai às oito e tal da noite, e ele faleceu às 00H. (...) O médico ligou passadas umas duas horas, e seguiu-se a comunicação à família. Fui eu, com muito choro", lamentou.

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