Lorde destapou o véu em relação à sua identidade de género, dizendo sentir-se sobretudo uma mulher - “excepto nos dias em que sou um homem”.

A artista neozelandesa deu uma entrevista à “Rolling Stone”, na qual abordou a sua amizade com Chappell Roan, que a fez descobrir a sua própria identidade. “Há uma parte de mim que resiste a ser encaixotada”, contou.

Apesar de próxima de uma identidade não-binária, Lorde continua a responder pelos pronomes “ela” e “dela”. As suas questões sobre o seu género influenciaram “Virgin”, o seu novo álbum de estúdio, em cujo tema-título canta, precisamente: “Às vezes sou uma mulher / Às vezes sou um homem”.

Lorde não quer, também, que a sua identidade de género seja alvo de um mediatismo maior que o das pessoas LGBTQ+ cujos direitos estão, nos dias que correm, sob forte ataque nos Estados Unidos. “Vejo aqueles miúdos, e é complicado: expressar-me em privado é uma coisa, mas quero deixar claro que não quero ocupar o espaço de ninguém. Em comparação, estou num sítio seguro: sou uma mulher rica e cisgénero”, disse.