Robert Smith, vocalista dos Cure, revelou que deixar de fumar foi a “melhor decisão” que tomou na sua vida. “Sou um sortudo por ter os genes que tenho, porque nunca prestei grande atenção à longevidade na minha vida pessoal até chegar aos 50 anos”, começou por dizer o músico de 65 anos numa entrevista à “Radio X”.
Sobre ter deixado de fumar aos 40, Smith defendeu: “foi a decisão mais importante que tomei. Cheguei aos 40 e pensei ‘nunca mais vou fumar’. E assim foi. Penso que isso, junto com algumas outras coisas, permitiu-me continuar a fazer o que faço. Mas tendo dito isso, conheço alguns cantores que tomam bem conta deles próprios e ficam sem voz. É uma daquelas coisas”.
“A minha voz falhará a dado momento… mas o meu pai cantou todos os dias até fazer 90 anos. E dizia-me ‘continua a cantar até as pessoas te pedirem para parar”. O músico acrescentou ainda: “foi espantoso viver até aos 50, por isso comecei a achar piada chegar aos 60. Então, comecei a moderar-me. Depois, cheguei aos 60. Cada ano é uma espécie de bónus para mim, portanto suponho que, como consequência disso, a minha voz tenha aguentado muito mais do que eu previa”.
Recorde-se que os Cure editaram recentemente “Songs of a Lost World”, o seu primeiro álbum em 16 anos: na lista de melhores álbuns de 2025 para a BLITZ, ficou posicionado no quarto lugar. Siga por aqui para ficar a conhecer a lista completa.