
De acordo com o INE, a subida homóloga nos primeiros três meses do ano compara ainda com uma contração de 3,9% no mesmo trimestre de 2024.
Até março, as exportações da indústria caíram 2,4%, invertendo o crescimento de 2,4% no trimestre acabado em dezembro, enquanto as vendas para o mercado nacional recuperaram da queda de 0,6% no trimestre anterior, para uma subida homóloga de 2,5%.
Apenas em março, o índice de volume de negócios na indústria teve uma quebra homóloga de 2,6%, que compara com uma subida de 4,3% no mês anterior.
Sem o agrupamento da energia, o índice de vendas na indústria caiu 2,5%, contra um aumento de 2,5% em fevereiro.
Já as vendas para o mercado nacional e estrangeiro, que tinham tido crescimentos respetivos de 6,8% e 0,3% em fevereiro, tiveram reduções de 2,5% e 2,9% em março.
Depois de todos os quatro grandes agrupamentos terem crescido em termos homólogos em fevereiro, em março a tendência inverteu-se, como todos a terem variações homólogas negativas pela primeira vez desde o início do ano.
Os bens de investimento e a energia foram os agrupamentos com maior diminuição homóloga -- ambos com 3,1% -, tendo os dois registado, de igual forma, contributos negativos de 0,6 pontos para a taxa de variação homóloga do índice.
A contração de 2,5% dos bens intermédios produziu um contributo negativo de 0,8 pontos, enquanto os bens de consumo perderam 2,1% e registaram um contributo negativo de 0,6 pontos.
Em termos mensais, o índice de volume de negócios na indústria teve uma contração de 5,3% (subida de 2,7% em fevereiro) -- o valor mais baixo que qualquer um dos últimos 12 meses apresentados hoje pelo INE.
Os índices de emprego e de remunerações apresentaram crescimentos mensais de 0,4% e 3,2% (0,2% e 2,7% em março de 2024), respetivamente, enquanto em termos homólogos houve variações de --0,4% e 4,7%, respetivamente (-0,7% e 4,2% em fevereiro).
JO // EA
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