
Se já é um polo de inovação e criatividade que tem atraído ideias, fazedores e investimento à capital, em dois dias de setembro a Fábrica de Unicórnios, em Lisboa, vai ganhar o estatuto de palco da maior competição do mundo de startups. Empresas inovadoras de alto potencial e negócios emergentes vão reunir-se, a 10 e 11 de setembro, para apresentar as suas ideias e potencial de negócio em 50 pitches que servirão para selecionar 15 semifinalistas... e no final ficará uma, a grande vencedora que irá representar Portugal na grande final de São Francisco, a 17 de outubro, onde estará em jogo um prémio de investimento direto de 1 milhão de dólares.
A Startup World Cup, maior competição global de startups, que já se desenvolve em 70 países e soma mais de uma centena de etapas regionais, chega agora a Portugal para juntar investidores, business angels, analistas de mercado e empresas de referência, locais e globais, em torno de novas perspetivas de negócio e soluções disruptivas em indústrias que vão da saúde, à energia, educação, finanças, entretenimento e tecnologia.
"O nosso país tem vindo a afirmar-se como um hub de inovação e empreendedorismo, mas para que as nossas startups possam escalar globalmente é fundamental garantir acesso a investimento estratégico e qualificado", defende Rui Sales Rodrigues, diretor executivo da Startup World Cup Portugal, justificando assim que, mal surgiu a oportunidade de lançar em Portugal a Startup World Cup da Pegasus Tech Ventures, não houve hesitação.
"Estamos muito entusiasmados por finalmente chegar a Portugal, um país com um ecossistema de inovação vibrante e uma cultura crescente de empreendedorismo e investimento", revela Anis Uzzaman, fundador e CEO da Pegasus Tech Ventures, que gerou a competição. "Todos os anos, a Startup World Cup recebe cerca de 10.000 candidaturas de startups em eventos nos seis continentes, que envolvem mais de 50.000 participantes", e nesta primeira etapa nacional há uma oportunidade única para pôr em contacto direto as startups portuguesas e organizações líderes nos seus setores de atividade, alguns dos maiores fundos de venture capital do mundo e investidores, "criando oportunidades reais para captação de capital e aceleração dos modelos de negócio com vista ao seu crescimento no mercado".
Apoiar ecossistemas regionais de inovação e conectá-los a Silicon Valley é o primeiro objetivo da Startup World Cup. No evento em Portugal, durante dois dias um grupo de jurados de referência, organizações líderes e parceiros institucionais vão avaliar o potencial de 50 startups pré-selecionadas e eleger os 15 semifinalistas que irão competir por um lugar na Grand Finale, a 17 de outubro, em Silicon Valley. "Estamos a reunir um conjunto importante de parceiros, júris, mentores e líderes da indústria para acompanhar e apoiar as startups durante toda a jornada da competição de pitch e conferência com o objetivo de identificar a representante nacional na final de outubro", explica ainda Rui Sales Rodrigues.
Empresa global de capital de risco com sede em Silicon Valley, a Pegasus Tech Ventures tem 2 mil milhões de dólares em ativos sob gestão e oferece "capital intelectual e financeiro para empresas de tecnologia emergentes em todo o mundo", além de dar aos investidores institucionais uma abordagem de investimento de capital de risco de alto nível. A Pegasus dispõe ainda de um modelo exclusivo de "capital de risco como serviço para grandes corporações globais que desejam fazer parceria com startups de tecnologia de ponta", tendo como parceiros corporativos a ASUS, a SEGA, a NGK Spark Plugs e mais três dezenas de empresas, que beneficiam de acesso a mais de 200 organizações do portefólio Pegasus, incluindo SpaceX, Airbnb, SoFi, Doordash ou 23andMe.