Neste período circularam ainda dois comboios correspondentes aos serviços mínimos decretados.

Entre as 00:00 e as 16:00, estavam programados 32 comboios de longo curso e quatro destes foram suprimidos.

No serviço regional contabilizaram-se 15 comboios cancelados dos 137 previstos.

Já nos urbanos de Lisboa circularam os 202 que estavam programados.

Por sua vez, verificaram-se 24 comboios suprimidos entre os 104 urbanos do Porto programados, enquanto nos urbanos de Coimbra estavam agendados 15 e dois foram cancelados.

O Sindicato dos Maquinistas (SMAQ) cumpre hoje o segundo dia de greve ao trabalho suplementar, a decorrer até quarta-feira, enquanto o Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI) iniciou hoje uma greve de revisores e trabalhadores de bilheteiras.

Esta greve é parcial, decorrendo entre as 05:00 as 08:30 de segunda-feira e terça-feira, sendo que no domingo e na quarta-feira a greve só afeta os comboios de longo curso de forma residual, segundo o sindicato.

Para esta greve foram decretados 25% de serviços mínimos.

Ainda segundo a CP, para o primeiro período da greve, até às 08:00, não estavam previstos serviços mínimos.

Luis Bravo, do SFRCI, disse à Lusa que as situações de supressão serão pontuais e "afetam só os comboios de longo curso, em que os trabalhadores irão repousar fora da sede".

O presidente do SMAQ, António Domingues, referiu também que o impacto da greve dos maquinistas é pontual, por ser apenas ao trabalho suplementar, acrescentando que a gradual redução do número de comboios suprimidos com o avançar da greve já estava prevista, conforme "a greve foi desenhada".

Os sindicatos estão em greve contra a imposição de aumentos salariais "que não repõem o poder de compra" e pela "negociação coletiva de aumentos salariais dignos" e pela "implementação do acordo de reestruturação das tabelas salariais, nos termos em que foi negociado e acordado".

PE (AL) // MSF

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