A Galp Energia contabilizou no último trimestre de 2024 uma produção de petróleo e gás de 110 mil barris por dia, o que se traduz num recuo de 2% face ao volume médio do terceiro trimestre.
Em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a petrolífera portuguesa apresentou os dados operacionais do final de 2024, reportando uma estabilização do processamento de matérias-primas na refinaria de Sines, mas com um aumento da margem de refinação: estava nos 4,7 dólares por barril no terceiro trimestre e passou para 5,2 dólares por barril no quarto trimestre.
Do terceiro para o quarto trimestre a venda de produtos petrolíferos pela Galp recuou 2%, para 1,8 milhões de toneladas, ao passo que as vendas de gás natural cresceram 7% e as de eletricidade subiram 8%. Já no negócio de produção de eletricidade renovável, a Galp teve uma queda de 59% no volume gerado, mas compensou essa descida com um aumento de 48% no preço de venda (à boleia da subida dos preços no mercado grossista).
Refinação recuperou face a 2023
Na comparação homóloga, ou seja, entre o último trimestre de 2023 e igual período de 2024, a Galp teve uma queda de 13% na produção petrolífera, enquanto a atividade de refinação registou um aumento de 45% no processamento de matérias-primas, o que se explica pelo facto de no final de 2023 a refinaria de Sines ter realizado uma paragem para manutenção.
A margem de refinação da Galp, no entanto, encolheu 15% em termos homólogos: no final de 2023 era de 6,1 dólares por barril, enquanto no último trimestre de 2024 era de 5,2 dólares.
As vendas de produtos petrolíferos da Galp observaram um crescimento homólogo de 6% no último trimestre de 2024, período no qual a empresa também aumentou as vendas de gás natural em 27% e as de eletricidade em 29% (apesar de a sua própria geração de eletricidade renovável ter recuado 3%).
Os resultados completos do quarto trimestre de 2024 e do conjunto do ano serão apresentados a 17 de fevereiro.