O processo de negocial entre o BCP e os sindicatos afetos à UGT chegaram ao fim depois de os sindicatos terem pedido ajuda à Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT) para mediar um acordo que estava difícil de acertar.
Em comunicado, esta segunda-feira dia 6 de janeiro, os sindicatos bancários, Mais, SBN e SBC, revelam que a proposta apresentada pelo mediador de "3% e 2,5% nas tabelas e cláusulas de expressão pecuniária para 2024 e 2025, respetivamente" foram aceites pelas partes.
Os sindicatos sublinham que "o BCP resistiu a negociar o aumento para este ano, mas acabou por aceitar o mesmo valor percentual que MAIS, SBN e SBC tinham acordado noutras mesas negociais, nomeadamente no ACT do Setor Bancário, facto, aliás, que o mediador teve em consideração na elaboração da sua proposta", nomeadamente o Santander, Novo Banco entre outros.
A CGD também fechou os acordos com aumentos de 3% para 2024 e de 2,5% para 2025.
Apesar do BCP só agora ter fechado o acordo para 2024, o banco presidido por Miguel Maya "tinha já aumentado os salários de todos os trabalhadores em 3%, bem como as cláusulas de expressão pecuniária, com exceção do subsídio de refeição, cujo foi de 5,88%, para 13,50 euros", referem os sindicatos.
O BCP tinha já acordo com o Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB) um aumento de 3% para 2024, em setembro, como noticiou o Expresso.
O aumento acordo para 2025, de 2,5% "deverá ser processado ainda este mês", remata o comunicado.
Recorde-se que a CGD, liderada por Paulo Macedo, fechou em outubro o acordo de aumento salarial para 2024 de 3,2% com os sindicatos afetos à UGT e o sindicato dos trabalhadores da CGD (STEC).
O banco público, tal como o fez agora o BCP, á sinalizou o aumento para 2025, de 2,5%, referindo que é superior à inflação estimada de 2,3%