Kylian Mbappé está de regresso à convocatória da seleção francesa após seis meses de ausência. O atleta de 26 anos integrou a lista de escolhas de Didier Deschamps para o duplo confronto frente à Croácia, a contar para os quartos-de-final da UEFA Nations League.
«Sempre disse que a seleção francesa é a coisa mais importante para um jogador e, portanto, para mim. Mantivemos sempre contacto, conversámos. Foi um momento difícil, mas sentimos que era a melhor decisão», referiu, em entrevista à TF1.
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Depois de um arranque complicado pelo Real Madrid, o camisola '9' garantiu que os altos e baixos fazem parte das carreiras futebolísticas, negando um eventual esgotamento: «Tenho de aceitar, como atleta e ser humano, que a vida e carreira nunca são lineares. Todos os atletas podem ter momentos maus. O importante é saber levantar e seguir em frente», salientou, antes de garantir que o seu principal objetivo passa por conquistar o Campeonato do Mundo 2026.
Deschamps vai despedir-se do comando técnico dos bleus após o respetivo Mundial. O astro gaulês assegurou que esta saída vai ter um peso substancial: «Como diz o treinador, a seleção está acima de tudo. É uma enorme perda por tudo o que ele representa. Depois veremos quem assume. Há nomes que estão a circular, mas, como costumo dizer, não é da minha responsabilidade.»
O nome de Zinédine Zidane como eventual substituto tem sido veiculado. Mbappé teceu elogios ao antigo técnico dos Los Blancos, mas realçou que ainda não é tempo para pensar neste assunto: «Era ídolo de muitas crianças. Deixou a sua marca e estará para sempre no coração dos franceses. Falar sobre o Zidane quando és francês é fácil. Tê-lo como treinador? Não sou eu que decido e tento não falar sobre isso.»
«Não é a minha função e temos um selecionador. O meu amor pelo Zidane não está em causa, mas acho que é preciso ter respeito pelas pessoas que lá estão. Se Zidane for a escolha, será com muito prazer e ficarei extremamente feliz, mas não é uma decisão minha», concluiu.