O Famalicão foi ao Bessa pôr fim a um ciclo de 10 jogos sem ganhar. Sorriso cedo ofereceu o primeiro golo a Sejk e na segunda parte foi Gustavo Sá a dar mais justiça ao marcador. Vitória clara da única equipa que mostrou qualidade e segurança nos processos.

A resistência do Boavista durou apenas cinco minutos. O que sobra em vontade nesta equipa de Cristiano Bacci falta em soluções e esta incapacidade de poder contratar torna possível o lance do primeiro golo do Famalicão. O cruzamento de Sorriso é perfeito, mas Sejk surge sem marcação, a finalizar com todo o tempo e espaço do mundo.

O que já era difícil à partida, mais complicado se tornou para o último classificado da Liga. Mesmo assim, a tal alma boavisteira voltou a sentir-se. A equipa subiu no terreno, de Salvador Agra a Brahima, passando por Bozenik, tentou-se uma e outra vez rematar com perigo à baliza de Carevic, mas oportunidades claras nem vê-las.

O Famalicão controlava o jogo sem forçar muito e poderia até ir para intervalo com dois golos de vantagem num lance de génio de Sejk, que desviou de calcanhar cruzamernto de sorriso, mas a bola a sair um pouco ao lado.  

 Mais do mesmo para a segunda parte, o Famalicão muito subido, mas a não querer ou não conseguir pressionar o Boavista no último terço e o Boavista a procurar sair para o ataque, mas sempre com poucas soluções de desmontar a bem organizada defesa da equipa visitante.

Sorriso voltou a lançar o pânico, mas César Dutra defendeu para a barra; Gustavo Sá enchia o campo e conseguia empurrar o Famalicão para a frente.

Quanto mais avançava o cronómetro mais evidentes eram as fragilidades de um Boavista que com o segundo golo do adversário deixou de ter capacidade para acreditar e o máximo que conseguia era evitar que os números do jogo se tornassem ainda mais duros para os axadrezados. 

Foram dois os golos, mas poderiam ter sido mais um, dois ou três. E 10 jogos depois, o Famalicão volta a ganhar e a dominar um jogo do início ao fim. Primeira vitória para Hugo Oliveira. Uns com um grande Sorriso; outros sem motivo alguém para sorrirem.