Na chegada à equipa de fábrica da Ducati, Marc Márquez vai estar numa posição em que raramente esteve no MotoGP. Será, agora, o recém-chegado a garagem, com menos experiência na moto e na equipa do que o colega Francesco Bagnaia – que já integra a estrutura desde 2021.

O espanhol está consciente de que o italiano será o grande rival a bater, como afirmou em conferência de imprensa esta sexta-feira: ‘Testes são testes, corridas são corridas. A minha experiência diz que, por vezes, tudo muda num fim de semana de corridas. Mas é verdade que aquele a bater desde o início será o meu colega de equipa, Pecco – porque os últimos quatro anos foram bastante bons na carreira dele, segundo/primeiro/primeiro/segundo. Então, isto é algo impressionante’.

Por outro lado, Márquez frisou que está numa posição diferente do que está habituado, por ser o menos experiente na Ducati e ter de aprender com Bagnaia:

Tenho como que uma nova experiência, um novo papel dentro da garagem. Normalmente, quando eu estava na Repsol Honda, eu era sempre o piloto com mais experiência e estatuto dentro da garagem, sempre a tentar defender essa posição. Chegaram outros colegas de equipa como Jorge Lorenzo, Joan Mir, Pol Espargaró, e eu sempre tentei defender esse estatuto. E agora é um diferente. O Pecco tem muita experiência, portanto tenho de aprender com ele, e tentar ver o que ele está a fazer dentro da garagem, e tentar ser veloz em pista.