O Sporting apresentou 15 milhões de lucro nas contas intermédias do exercício de 2024/25, um resultado bastante inferior ao período homólogo (quase 59 milhões de euros), mas explicado com a estratégia levada a cabo pela SAD em manter os seus principais ativos no futebol, além de um investimento ímpar inscrito num documento com quase 100 páginas.

Começando pelas vendas, caíram a pique se compararmos as receitas com futebolistas na presidência de Frederico Varandas: segundo o documento enviado à CMVM, registam-se, em dezembro de 2024, 42,2 milhões de euros pelas entradas, uma queda de 87,8 milhões de euros (67,5%) em relação a junho, onde os cofres da SAD verde e branca garantiram quase 130 M€.

Por oposição, é propalado e documentado o maior investimento de sempre na equipa hoje às ordens de Rui Borges desde que o atual líder está a comandar os destinos dos leões, num total de 73,6 milhões de euros com entrada de ativos, contra os 65,6 M€ com que a administração terminou o exercício transato.

Para equilibrar esta diferença nota, também, para outro recorde, o das receitas com o impacto das competições europeias, que já rendeu ao Sporting 43,7 milhões de euros, além dos 12,2 M€ - também novo máximo - que já foram retirados da utilização do José Alvalade em dia de jogos, parâmetro que tem tendência a aumentar até final da presente temporada.