Depois da breve declaração na flash da SportTV, Rui Borges voltou a ser questionado na sala de conferência de imprensa do estádio D. Afonso Henriques sobre a sua possível saída para o Sporting. Na sua declaração, o técnico deixou claro que tem contrato e que, o que tiver de acontecer, terá de passar pelo seu atual clube.
"Tenho contrato com o Vitória até 2026 e o que tiver de acontecer têm de falar com o clube. Estive focado no jogo e na minha equipa, ninguém falou comigo", frisou, antes de ser questionado se este teria sido o seu último jogo como treinador o Vitória.
"Vou repetir. O que tiver de acontecer tem de passar pelo Vitória, nem o clube nem a equipa merecem que esteja a falar de uma notícia que saiu antes do jogo, não sei o que se passou com o timing dessa notícia. O clube e os jogadores merecem que fale do jogo, o que tiver de acontecer tem de passar sempre pelo Vitória."
Há algum fundo de verdade? Já falaram com o seu representante?
"Muito honestamente, não sei responder. Estava focado no jogo. Não falei com o meu representante nesse sentido, estava focado no jogo, queria ganhar. O que tiver de acontecer acontece, mas passará sempre pelo Vitória."
Voltamos a ter um Vitória muito perdulário?
"Falhámos muitos golos, muitas situações de finalização para aumentar o resultado mas não fomos felizes. Mandámos no jogo de princípio ao fim. Houve uma má abordagem que levou ao primeiro golo, depois controlámos, chegámos ao 2-1, a equipa baixou um pouco mais mas mesmo assim o Nacional não conseguiu criar nada e fez o golo do empate numa desatenção nossa. Falta um pouco mais de maturidade como já tinha acontecido com o Boavista. Não fomos capazes de finalizar da melhor forma."
O Vitória foi penalizado pela passividade da defesa?
"Houve uma má abordagem no lance do primeiro golo e acabámos por ser prejudicados de resto, não nos criaram mais nada, tiveram dois lances na nossa baliza e fizeram dois golos. Se não criássemos lances de finalização estava aqui mais aborrecido. O nosso adversário foi feliz."