A Red Bull Racing reportou um enorme aumento de receita em 2023, alcançando £307 milhões, um aumento de £30 milhões em relação ao ano anterior, impulsionado por uma temporada de Fórmula 1 dominante e recorde. No entanto, a equipa viu os seus lucros gerais sofrerem uma queda, passando de £2 milhões para £1.2 milhões, com o relatório a atribuir isso a “pagamentos baseados no sucesso” ligados ao desempenho da equipa em pista.

A mudança financeira não é surpresa após a dominância sem precedentes de Max Verstappen ao longo da temporada. O piloto holandês conquistou 19 dos 22 Grands Prix em 2023, incluindo uma impressionante sequência de 10 vitórias consecutivas de Miami a Monza. O único deslize da Red Bull ocorreu no Grande Prémio de Singapura, onde Carlos Sainz garantiu a única vitória da Ferrari.

Embora os lucros da Red Bull tenham diminuído, é claro que o custo da excelência é elevado, particularmente numa temporada tão histórica como esta. O relatório menciona o “aumento da base de custos” como um resultado direto do sucesso extraordinário da equipa, que desencadeou pagamentos de bónus.

Num outro impulso para o crescente portfólio comercial da equipa, a Red Bull estendeu a sua parceria com a Hard Rock, formando uma “aliança global” que se prolongará pelos próximos três anos. O acordo inclui um envolvimento ampliado em grandes Grands Prix como Miami e Las Vegas, solidificando ainda mais a dominância da Red Bull tanto na pista como fora dela.

Christian Horner, o diretor da Red Bull, expressou a sua empolgação com a extensão, afirmando: “Hard Rock a reafirmar o seu compromisso com a equipa é um testemunho da parceria inabalável que forjamos.” Esta parceria será amplificada com ambos os pilotos, Verstappen e Sergio Perez, a usarem macacões cor-de-rosa durante os Grandes Prémios do México e do Brasil, em apoio à campanha PINKTOBER da Hard Rock para angariar fundos para a investigação do câncer da mama.

O sucesso implacável da equipa continua a gerar vitórias financeiras para a Red Bull, mesmo enquanto navega pelos custos crescentes que acompanham a dominância na Fórmula 1. A potência austríaca mantém-se no auge do desporto, liderando o pelotão tanto na grelha de partida como no mundo dos negócios.