A Daytona 500 não é estranha a convidados de alto perfil, mas a corrida deste ano promete fazer manchetes além do mundo dos desportos motorizados. Cinco anos depois de Donald Trump ter se tornado o segundo presidente dos EUA em funções a assistir à Grande Corrida Americana, espera-se que ele regresse, trazendo mais uma vez o foco do Comandante-em-Chefe para o maior evento da NASCAR.

Mas o que pensam as maiores estrelas do desporto sobre isto? Chase Elliott e Kyle Busch partilharam os seus pensamentos sobre o que este momento significa para a corrida—e para a NASCAR como um todo.

Uma Volta Presidencial para Recordar

Em 2020, a chegada de Trump a Daytona foi nada menos que um espetáculo. O Air Force One rugiu sobre Daytona Beach, preparando o cenário para uma entrada inesquecível. A Primeira-Dama juntou-se a ele à beira da pista enquanto ele proferia o icónico comando “Senhores, liguem os motores!”, incendiando a multidão.

Mas Trump não se ficou apenas pela tribuna. Em um primeiro histórico, ele subiu para O Monstro, a limusina presidencial, e liderou o pelotão de 40 carros numa volta cerimonial ao redor do superspeedway de 2,5 milhas—um momento que deixou fãs e pilotos em alvoroço.

Chase Elliott: “É Especial”

Para Chase Elliott, o regresso de um presidente em exercício ao maior palco da NASCAR é uma grande vitória para o desporto. Falando antes da corrida, Elliott expressou a sua apreciação pela atenção que isso traz.

“Sim, acho que apenas ter um presidente em exercício a vir e a fazer parte de um dos nossos maiores dias do ano—certamente o nosso maior evento do ano—acho que é especial e certamente traz muitos olhares e uma perspectiva diferente sobre o que fazemos aqui em baixo,” disse Elliott. “Sempre achei que era realmente fixe.”

Elliott também recordou uma tradição passada em que os presidentes telefonavam ao vencedor da Daytona 500 após a corrida. “Lembro-me de que o presidente em exercício costumava telefonar ao vencedor. Não sei se vocês se lembrarão disso ou não, mas houve algumas histórias sobre isso acontecer. Não sei se isso acontece agora. É apenas uma coisa fixe.”

A Daytona 500 de 2020 não foi uma corrida para recordar para Elliott—ele terminou em P17—mas desta vez, ele entra no evento com um grande ímpeto depois de dominar em Bowman Gray, onde venceu tanto a Corrida de Qualificação como a Corrida Principal. Poderá este finalmente ser o ano em que ele conquista a joia da coroa da NASCAR?

Kyle Busch: “Sempre que Trazem Nomes Grandes, É Ótimo”

Para Kyle Busch, a presença de um presidente dos EUA na Daytona 500 apenas amplifica o espetáculo da corrida.

“Quero dizer, sempre que temos pessoas de renome que vêm às 500… Lembro-me de ter visto, o Reagan não foi um dos primeiros a vir?” recordou Busch.

Busch, que tem estado presente em inúmeras festividades pré-corrida repletas de celebridades, apontou para o impacto das aparições de grandes nomes, incluindo Dwayne “The Rock” Johnson, que esteve presente no ano passado.

“Celebridades a fazer pré-corrida, Hino Nacional, The Rock esteve aqui no ano passado. Eu e o Brexton tirámos uma foto. Isso foi fixe. Sempre que conseguimos trazer pessoas de renome para o nosso desporto, acho que isso destaca ainda mais o quão grande é este evento.”

Uma Tradição de Aparições Presidenciais

Se Trump voltar a Daytona, ele será apenas o terceiro presidente em exercício a assistir à maior corrida da NASCAR.

  • Ronald Reagan foi o primeiro em 1984, tendo feito o comando de partida a partir do Air Force One antes de testemunhar a histórica 200ª vitória de Richard Petty.
  • George H.W. Bush seguiu em 1992, assistindo à corrida numa época em que a NASCAR estava a disparar em popularidade nacional.
  • A visita de Trump em 2020, completa com a sua volta de desfile, foi a aparição presidencial mais teatral na história da NASCAR.

O Regresso de Trump Vai Sombrear a Corrida?

Com o Daytona 500 a poucos dias de distância, a especulação em torno do possível regresso de Trump adiciona uma camada extra de intriga a um evento já espetacular. Enquanto alguns fãs o veem como uma distração política, outros abraçam a atenção adicional que traz ao desporto.

De qualquer forma, uma coisa é certa: quando o Air Force One aterrar em Daytona, o foco na NASCAR será mais intenso do que nunca.