Os jogadores do Brusque, equipa orientada pelo português Filipe Gouveia, recusaram-se esta sexta-feira a treinar e ameaçam não comparecer ao próximo jogo do Estadual Catarinense. Em causa estão três meses de salários em atraso, que a direção do clube justifica com o processo de venda de 90% da SAF (equivalente à SAD) ao grupo que detém o AVS SAD e que conta ver resolvida nos próximos dias. 

Segundo o jornal local 'O Município', Filipe Gouveia e a restante equipa técnica estiveram no centro de treinos, juntamente com membros da direção do clube, à hora marcada para a sessão desta sexta-feira. Acabaram, porém, por regressar a casa ao fim de pouco mais de uma hora.

O plantel, esse, recusou treinar enquanto a situação salarial não fosse regularizada. Também o jogo diante do Hercílio Luz, da 11ª jornada do Catarinense, estaria em causa. 

Ora, o presidente do Brusque, Danilo Rezini já tinha vindo a público admitir a dificuldade em pagar salários desde o início do ano, justificando a situação com a demora no processo de venda de 90% SAF do clube ao grupo que detém também a AVS SAD, em Portugal, aprovado em Assembleia-Geral a 30 de janeiro

Mas a situação, explica 'O Munícipio' terá ficado regularizada ainda na tarde desta sexta-feira, tendo o processo de venda da SAF ficado fechado. Assim sendo, a expetativa é que os salários sejam regularizados nos próximos dias, com a estrutura que trabalha com o AVS SAD a tomar conta dos dossiers do Brusque, que vai este ano disputar a Serie C.