Líder do futebol profissional e presidente da Câmara do Porto trocaram elogios em apresentação de um livro sobre a nova sede
![Pedro Proença e o](https://homepagept.web.sapo.io/assets/img/blank.png)
Pedro Proença, líder da Liga Portugal, e Rui Moreira, presidente da Câmara Municipal do Porto, foram os convidados de honra da apresentação do livro 'Arena Liga Portugal - Passado, Presente e Futuro'. Durante uma curta conversa moderada pelo escritor Luís Osório, precisamente na nova sede do organismo, o dirigente e o autarca trocaram elogios enquanto recordaram o processo que levou ao nascimento do edifício.
"Recuando no tempo, Rui Moreira faz parte do meu imaginário enquanto líder e lembro-me perfeitamente a primeira vez que trocámos uma série de ideias sobre o assunto. A Liga, naquela altura, estava num espaço limitado e projetávamos a possibilidade de criarmos outro tipo de infraestrutura. Inicialmente pensámos na ampliação do próprio edifício da Liga, na Rua da Constituição, mas o Rui Moreira é um empreendedor e, ao contrário do habitual presidente de Câmara, não cria dificuldades, mas sim soluções. Hoje temos aqui este edifício, e Rui Moreira é muito o pai desta ideia, porque desafiou-nos que fosse construído na cidade do Porto, enquanto nós utilizámos as nossas ideias para erguer um edifício absolutamente inovador", começou por contar Pedro Proença.
Por sua vez, o autarca sublinhou a vontade da Câmara de não perder a Liga Portugal para outra cidade. "Todos compreendíamos que a Liga Portugal não podia funcionar naquele edifício onde se encontrava [na Rua da Constituição]. Sabíamos que havia a normal atração para que a Liga passasse para Lisboa. Compete ao Presidente da Câmara tentar contrariar essa maré. A cidade reconhece que a Liga é aqui, que é nossa, que faz parte da cidade, por toda a ligação antiga e pelas pessoas que aqui trabalham", referiu, explicando depois a solução encontrada, que incluiu a decisão de fazer do antigo edifício da Liga a sede da empresa municipal Ágora.
"O sonho de Pedro Proença era ter um edifício que fizesse a festa do futebol e este edifício é a festa do futebol. Nós visitamo-lo e percebemos que está completamente aberto, que temos a possibilidade de comprar equipamentos dos clubes e até bilhetes para todos os jogos. Existe um conjunto de atividades lúdicas que faz com que o futebol esteja cá dentro, não apenas a organização, mas mais do que isso", assinalou, antes de elogiar o modelo utilizado para dinamizar as instalações: "Não sei se haverá outro na Europa. Igual não há certamente, e melhor duvido muito. O mérito é de Pedro Proença e da sua equipa, nós apenas aproveitámos a ocasião para dizer: este peixe não vai sair daqui e vai ter um aquário melhor. E este é de facto um fantástico aquário."
Para Pedro Proença, o Arena Liga Portugal assume-se também como uma parte importante do legado deixado pela sua direção. "Este edifício corporiza 10 anos de trabalho de uma equipa absolutamente multidisciplinar, que foi capaz de recuperar a identidade da própria Liga. Em 2015 falava-se da possibilidade de o Futebol Profissional voltar a integrar a Federação Portuguesa de Futebol, que não fazia sentido haver um organismo que fosse só ele o gestor do Futebol Profissional. Conseguimos que isso não acontecesse, num processo de recuperação e maturidade. Este edifício é verdadeiramente icónico também por isso, pois vinca esse momento de afirmação de uma marca nacional e internacional como é hoje a Liga Portugal, que tem a sua própria identidade e robustez", salientou o agora candidato à Federação Portuguesa de Futebol, deixando alguns desejos para o futuro do organismo que se prepara para deixar de liderar.
"O legado que deixamos é a identidade que a Liga Portugal ganhou e que vai afirmar-se com um conjunto de desafios futuros, como a centralização dos direitos audiovisuais, a redução dos custos de contexto, dossiês que tenho alguma pena e até certo saudosismo por não poder vir a acompanhar. Espero que haja alguém que tenha também a capacidade e a visão de dar continuidade a este trabalho, até porque o grande capital que vamos deixar na Liga Portugal não são as infraestruturas, mas sim as pessoas. São as pessoas que acreditam verdadeiramente em tudo isto", terminou.
"Recuando no tempo, Rui Moreira faz parte do meu imaginário enquanto líder e lembro-me perfeitamente a primeira vez que trocámos uma série de ideias sobre o assunto. A Liga, naquela altura, estava num espaço limitado e projetávamos a possibilidade de criarmos outro tipo de infraestrutura. Inicialmente pensámos na ampliação do próprio edifício da Liga, na Rua da Constituição, mas o Rui Moreira é um empreendedor e, ao contrário do habitual presidente de Câmara, não cria dificuldades, mas sim soluções. Hoje temos aqui este edifício, e Rui Moreira é muito o pai desta ideia, porque desafiou-nos que fosse construído na cidade do Porto, enquanto nós utilizámos as nossas ideias para erguer um edifício absolutamente inovador", começou por contar Pedro Proença.
Por sua vez, o autarca sublinhou a vontade da Câmara de não perder a Liga Portugal para outra cidade. "Todos compreendíamos que a Liga Portugal não podia funcionar naquele edifício onde se encontrava [na Rua da Constituição]. Sabíamos que havia a normal atração para que a Liga passasse para Lisboa. Compete ao Presidente da Câmara tentar contrariar essa maré. A cidade reconhece que a Liga é aqui, que é nossa, que faz parte da cidade, por toda a ligação antiga e pelas pessoas que aqui trabalham", referiu, explicando depois a solução encontrada, que incluiu a decisão de fazer do antigo edifício da Liga a sede da empresa municipal Ágora.
"O sonho de Pedro Proença era ter um edifício que fizesse a festa do futebol e este edifício é a festa do futebol. Nós visitamo-lo e percebemos que está completamente aberto, que temos a possibilidade de comprar equipamentos dos clubes e até bilhetes para todos os jogos. Existe um conjunto de atividades lúdicas que faz com que o futebol esteja cá dentro, não apenas a organização, mas mais do que isso", assinalou, antes de elogiar o modelo utilizado para dinamizar as instalações: "Não sei se haverá outro na Europa. Igual não há certamente, e melhor duvido muito. O mérito é de Pedro Proença e da sua equipa, nós apenas aproveitámos a ocasião para dizer: este peixe não vai sair daqui e vai ter um aquário melhor. E este é de facto um fantástico aquário."
Para Pedro Proença, o Arena Liga Portugal assume-se também como uma parte importante do legado deixado pela sua direção. "Este edifício corporiza 10 anos de trabalho de uma equipa absolutamente multidisciplinar, que foi capaz de recuperar a identidade da própria Liga. Em 2015 falava-se da possibilidade de o Futebol Profissional voltar a integrar a Federação Portuguesa de Futebol, que não fazia sentido haver um organismo que fosse só ele o gestor do Futebol Profissional. Conseguimos que isso não acontecesse, num processo de recuperação e maturidade. Este edifício é verdadeiramente icónico também por isso, pois vinca esse momento de afirmação de uma marca nacional e internacional como é hoje a Liga Portugal, que tem a sua própria identidade e robustez", salientou o agora candidato à Federação Portuguesa de Futebol, deixando alguns desejos para o futuro do organismo que se prepara para deixar de liderar.
"O legado que deixamos é a identidade que a Liga Portugal ganhou e que vai afirmar-se com um conjunto de desafios futuros, como a centralização dos direitos audiovisuais, a redução dos custos de contexto, dossiês que tenho alguma pena e até certo saudosismo por não poder vir a acompanhar. Espero que haja alguém que tenha também a capacidade e a visão de dar continuidade a este trabalho, até porque o grande capital que vamos deixar na Liga Portugal não são as infraestruturas, mas sim as pessoas. São as pessoas que acreditam verdadeiramente em tudo isto", terminou.