
As fortes rajadas de vento provocadas pela depressão Martinho, na última noite, fizeram estragos em vários recintos desportivos pelo país.
No estádio do Restelo, em Lisboa, são visíveis os estragos na cobertura e outros locais, mas também árvores no recinto. «O Complexo do Restelo sofreu com a intempérie tendo-se verificado alguns danos não estruturais no interior. O clube encontra-se em contacto com as autoridades por forma a assegurar a resolução do problema, estando a equipa de manutenção a fazer as intervenções possíveis de identificação, diagnóstico, limpeza e remoção dos estragos. Em resultado desta situação, o Clube informa que o acesso ao interior do Complexo, na zona do Estádio, tanto automóvel como de pessoas, se encontrará condicionado nos próximos dias por forma a acautelar a segurança de todos», avisa o Belenenses.
Do estádio do Arcos, em Vila do Conde, ficaram imagens de pedaços da cobertura do recinto espalhados pelas imediações do recinto.
Na zona de Oliveira do Hospital, há novas imagens dos danos na cobertura do estádio de Santo António, em Nogueira do Cravo, onde joga o Nogueirense. «Sem palavras. Todas as atividades desportivas encontram-se suspensas até informação contrária», diz uma mensagem do clube em que partilha as fotos da destruição.
Também o GD Sourense viu as suas infraestruturas, nomeadamente o Campo Dr. António Coelho Rodrigues, serem afetadas. «Na madrugada de hoje, 20 de março de 2025, a Depressão Martinho, com ventos superiores a 120 km/h, causou danos significativos na estrutura do nosso campo, Campo Dr. António Coelho Rodrigues. As fortes rajadas afetaram principalmente a bancada e a cobertura da mesma, deixando algumas áreas da infraestrutura comprometidas. A direção já se encontra a trabalhar para avaliar a extensão dos danos e implementar as medidas necessárias para a reparação. A nossa prioridade é garantir a segurança de todos e assegurar que as atividades no nosso campo possam ser retomadas o mais breve possível. A solidariedade e o apoio de todos são fundamentais neste momento. Juntos, vamos superar este desafio.
Em Lourosa nem o cemitério escapou ao temporal
O estádio do Lusitânia de Lourosa e a Academia José Manuel Oliveira foram afetados, mas não só. «Estádio e Academia foram particularmente afetados, bem como a infraestrutura contígua ao primeiro – o cemitério local», refere um comunicado do clube.
«As entidades nacionais e locais, nomeadamente a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, Município de Santa Maria da Feira e Junta de Freguesia de Lourosa estão a acompanhar de perto as graves consequências, materiais e sentimentais, do fortíssimo impacto desta depressão nos referidos locais. Os prejuízos são particularmente avultados e irão requerer especial atenção e compreensão de todos os envolvidos, no sentido de disponibilizar os recursos necessários para, com a brevidade possível, ser reposta a normalidade», acrescenta-se.
Alguns danos em Lisboa:
Também no Algarve, o Moncarapachense viu o eEtádio Dr. António João Eusébio ser fustigado pela intempérie, com o vento a parti a vedação e painéis publicitários atrás de uma baliza e o telhado da cozinha comum dos dormitórios dos jogadores.
Publicado originalmente às 12h21; atualizado com estragos em Lourosa e em Lisboa, no estádio do Restelo)