O Nacional da Madeira reagiu e comunicado ao processo de racismo no qual foi absolvido. Caso remonta a jogo com o Estoril Praia.

O Conselho de Disciplina da FPF absolveu o Nacional da Madeira de todas as acusações de racismo referentes ao duelo diante do Estoril Praia da 22ª jornada da Primeira Liga.

Ian Cathro, Wagner Pina e Vasco Varão, delegado do Estoril Praia, deram conta de ofensas racistas na direção do lateral direito, mas o Nacional da Madeira foi absolvido deste processo, não tendo sido provadas as acusações.

Num comunicado, o Nacional da Madeira dá conta da absolvição e ameaça «agir judicialmente contra as entidades e pessoas que de forma leviana atentaram contra o seu bom-nome e a sua reputação».

Eis o comunicado do Nacional da Madeira:

No futebol, como na vida, uma mentira repetida não se torna verdade. Em comunicado publicado neste site oficial, sobre o CD Nacional – Estoril Praia da 22.ª jornada da Liga Portugal Betclic, esta instituição centenária defendeu a sua reputação e o seu bom-nome perante falsas acusações levadas a cabo por três agentes desportivos do clube visitante, nomeadamente o treinador estorilista Ian Cathro, o camisola nº 20, Wagner Pina, e o delegado Vasco Varão.

Tal como se esperava, o Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol decidiu absolver a CD Nacional – Futebol SAD da alegada prática de infração disciplinar que veio a ser acusada. Em decisão tomada a 27 de Março de 2025, a Comissão de Inquérito da FPF considerou por unanimidade como inocente esta Sociedade Desportiva e como não provadas tais acusações. Como puro exemplo, as testemunhas arroladas na acusação, o treinador Ian Cathro e o delegado Vasco Varão, declararam não ter ouvido do público presente qualquer ofensa ao seu atleta no desenrolar do encontro.

Perante os falsos testemunhos de que foi alvo, a CD Nacional – Futebol SAD pondera agir judicialmente contra as entidades e pessoas que de forma leviana atentaram contra o seu bom-nome e a sua reputação, manchando os valores de uma instituição que preza desde sempre pela inclusão. A gravidade desta acusação ofendeu a instituição CD Nacional, os seus sócios e adeptos, os seus patrocinadores e toda a Região Autónoma da Madeira.