
Entre as mais de 5 mil medalhas que foram entregues nos Jogos Olímpicos de Paris, no último verão, pelo menos 220 estão em péssimas condições e a Casa da Moeda francesa já assumiu que vai proceder à substituição das mesmas.
A La Monnaie de Paris revelou que os pedidos de substituição com base nos defeitos representam 4 por cento da produção total. A judoca portuguesa Patrícia Sampaio foi uma das atletas que partilhou o estado da sua medalha.
Foram entregues 5.084 medalhas, entre ouro, prata e bronze, distribuídas por 48 disciplinas, de 32 modalidades, num total de 329 eventos.
Cada uma contém um pequeno fragmento da Torre Eiffel e mede 85 milímetros de diâmetro, 9,2 milímetros de espessura, tendo pesos diferentes, 529 g para o ouro, 525 g para a prata e 455 g para o bronze.
Ainda durante os Jogos, vários atletas queixaram-se da fraca qualidade das medalhas.
O americano Nyjah Huston, terceiro no skate street disse, poucos dias depois, que a medalha «parecia ter estado na guerra».
Os nadadores franceses Clément Secchi e Yohann Ndoye Brouard, na estafeta 4x100m estilos, partilharam nas redes sociais imagens das suas medalhas, que aparecem descascadas e sem brilho em ambos os lados. Clément escreveu: «Pele de crocodilo» e Yohann fez uma legenda a dizer «Paris 1924», como se a medalha tivesse 100 anos.