"Atualmente, existem três casos de investidores portugueses que obtiveram licenças comerciais na Zona de Cooperação [Aprofundada entre Guangdong e Macau em Hengqin]", acrescentou o IPIM.

Numa resposta a questões enviadas pela Lusa, o instituto revelou que as três empresas de capitais portugueses estão a operar em "áreas como a consultoria jurídica e a gestão de projetos".

O IPIM disse que as empresas de Macau com investimento estrangeiro, de Portugal, Alemanha, República Checa e Austrália, representam cerca de 7% dos pedidos recebidos para registo em Hengqin.

Em 06 de fevereiro, o IPIM disse, em comunicado, que tinha recebido 100 pedidos de empresas de Macau, através de um serviço transfronteiriço de registo comercial na zona económica especial, com quase 90 já aprovados.

O instituto disse à Lusa que os restantes processos ainda não foram aprovados porque "incluem casos em acompanhamento, à espera de documentos adicionais ou em que houve ajustamentos efetuados pelos próprios requerentes".

As empresas de Macau com capitais estrangeiros "estão otimistas" quanto a aproveitar a zona económica especial para uma expansão no mercado do interior da China, referiu o IPIM, no comunicado de 06 de fevereiro.

Mais de 40% das empresas de Macau que já apostaram em Hengqin estão envolvidas em indústrias de turismo e lazer integrados, saúde e bem-estar, finanças modernas, tecnologias de ponta, convenções e exposições, comércio, cultura e desporto, acrescentou o instituto.

VQ // CAD

Lusa/Fim