Antigo vice-presidente dos minhotos não poupou nas críticas à gestão de António Miguel Cardoso
Luís Cirilo apresentou, na tarde deste sábado, a sua candidatura às eleições do V. Guimarães, agendadas para 1 de março. O antigo vice-presidente dos vitorianos vai às urnas com uma lista em que Cristina Cepa, Filipa Silva, Albino Teibão e Jorge Folhadela são os candidatos a vice-presidentes. Pedro Miguel Carvalho é apontado à Assembleia Geral, Marcos Carvalho ao Conselho Fiscal e Alexandra Pinto Coelho ao Conselho de Jurisdição.
Numa sala com dezenas de apoiantes, o candidato foi assertivo em relação às suas perspetivas para o sufrágio. "Tenho a certeza absoluta que vamos ganhar as eleições", afirmou, prometendo apresentar um programa eleitoral "que não surge por acaso e nem é para encher chouriços, mas para ser religiosamente cumprido. Esse é o compromisso que vamos assumir com todos os vitorianos".
Lamentando o facto do Vitória "ser um clube grande, com um palmarés pequeno", Cirilo assegurou que a sua lista "quer contribuir para termos um clube cada vez maior e mais forte no futebol, o motor real do clube, mas também nas modalidades": "Não serei o presidente do futebol, mas de todas as modalidades. Assumo o compromisso que se o Vitória for campeão de polo aquático entro na piscina. Comigo na presidência uma equipa que seja campeã nunca deixará de ter o presidente na bancada. Um título nacional é sempre uma coisa maior. Não podemos tratar com displicência as modalidades."
Sempre com o atual líder máximo dos vitorianos na mira, o antigo vice-presidente desafiou António Miguel Cardoso "para debater os problemas e soluções", porque "o Vitória merece saber quem vai escolher a 1 de março", e explicou o que fez entrar na corrida. "Esta lista não surge por acaso. Se as coisas estivessem muito bem, se o Vitória estivesse triunfante, se calhar não estávamos aqui. Infelizmente a leitura que fazemos da realidade não é essa. Creio que é preciso dizer que o Vitória, na nossa ótica, tem de crescer e a Direção tem de ser o primeiro fator de crescimento. Temos de crescer na ambição, conquista e transparência. A transparência tem de ser uma prática diária, não um chavão. O Vitória também tem de crescer na influência, tem de estar representado nos órgãos decisivos. O Vitória tem de ser ouvido e respeitado", frisou, criticando a celeridade com que o sufrágio foi agendado.
"Esta lista surge para fazer diferente. Registamos com um sorriso que estas eleições foram marcadas com uma pressa inopinada. Marcar eleições com esta pressa toda não me parece que seja de respeito para o clube. Marcaram as eleições à pressa, pensando que não havia tempo para mais uma candidatura. Enganaram-se, estamos aqui. Nunca vi tanta pressa, mas também nunca vi fazer uma lista com tanto empenho e dedicação. Comemoraram-se os 50 anos do 25 de Abril mas ainda há quem tenha medo. Nem o ruído que se faz no esgoto a céu aberto que são as redes sociais conseguiu atemorizar-nos. Somos pessoas de coragem e queremos todos um Vitória maior", atirou..
Luís Cirilo prosseguiu: "Já chega de vivermos de aparências. Os números dizem que o passivo aumentou mais de 20 milhões de euros nos últimos três anos, se isto é recuperação financeira vou ali e já venho. Os títulos dos jornais falam de transferências de valores engraçados, mas depois temos de esmiuçar essas transferências. Vendemos o Kaio César por 9 milhões de euros, mas quanto entra no Vitória. Dos 9 milhões que se fala, vão entrar menos de 3 milhões no Vitória. O André Silva foi vendido por um valor inferior ao que foi comprado. Vivemos na aparência dos grandes negócios, mas a maior parte deles são ruinosos. Qual estabilidade? Nove treinadores em três anos, um entra e sai de jogadores como não há memória, um entra e sai de dirigentes como nunca houve na história do Vitória. Isto não é estabilidade, é uma debandada de treinadores, jogadores e dirigentes. Como podemos acreditar que há estabilidade quando há uma instabilidade como nunca houve na história."
Nesse sentido, manifestou ainda o desejo de fazer um diagnóstico quando tiver mais elementos: "Em 2022 o passivo era de 46 milhões de euros, agora já passa dos 70 milhões. Vamos solicitar acesso a toda a informação financeira, até porque só podemos propor as medidas em relação da realidade apresentada. O Vitória está a fazer uma excelente carreira na Liga Conferência, mas nos anos anteriores foi nenhuma. Não posso estar de acordo com esta rotação altíssima de jogadores que impede qualquer treinador de fazer um trabalho de profundidade. Estamos piores do que na época passada. Estamos a fazer uma grande época na Europa, no resto não. Estou seriamente preocupado com a queda da equipa", sublinhou.
Com António Pimenta Machado e José António Pinheiro como primeiros subscritores da sua candidatura, Luís Cirilo deu ainda conta que falou com quatro ex-presidentes do Vitória para lhes pedir "para depois das eleições estarem disponíveis para contribuírem para a unidade da família vitoriana". "Há mais de 20 anos que andamos divididos. Eu sei como se une o Vitória, é a ganhar, a ganhar no futebol, a ganhar nas modalidades, a ganhar influência. O Vitória unido é uma força da natureza. No dia em que o Vitória for campeão nacional, ninguém nos segura", concluiu
Numa sala com dezenas de apoiantes, o candidato foi assertivo em relação às suas perspetivas para o sufrágio. "Tenho a certeza absoluta que vamos ganhar as eleições", afirmou, prometendo apresentar um programa eleitoral "que não surge por acaso e nem é para encher chouriços, mas para ser religiosamente cumprido. Esse é o compromisso que vamos assumir com todos os vitorianos".
Lamentando o facto do Vitória "ser um clube grande, com um palmarés pequeno", Cirilo assegurou que a sua lista "quer contribuir para termos um clube cada vez maior e mais forte no futebol, o motor real do clube, mas também nas modalidades": "Não serei o presidente do futebol, mas de todas as modalidades. Assumo o compromisso que se o Vitória for campeão de polo aquático entro na piscina. Comigo na presidência uma equipa que seja campeã nunca deixará de ter o presidente na bancada. Um título nacional é sempre uma coisa maior. Não podemos tratar com displicência as modalidades."
Sempre com o atual líder máximo dos vitorianos na mira, o antigo vice-presidente desafiou António Miguel Cardoso "para debater os problemas e soluções", porque "o Vitória merece saber quem vai escolher a 1 de março", e explicou o que fez entrar na corrida. "Esta lista não surge por acaso. Se as coisas estivessem muito bem, se o Vitória estivesse triunfante, se calhar não estávamos aqui. Infelizmente a leitura que fazemos da realidade não é essa. Creio que é preciso dizer que o Vitória, na nossa ótica, tem de crescer e a Direção tem de ser o primeiro fator de crescimento. Temos de crescer na ambição, conquista e transparência. A transparência tem de ser uma prática diária, não um chavão. O Vitória também tem de crescer na influência, tem de estar representado nos órgãos decisivos. O Vitória tem de ser ouvido e respeitado", frisou, criticando a celeridade com que o sufrágio foi agendado.
"Esta lista surge para fazer diferente. Registamos com um sorriso que estas eleições foram marcadas com uma pressa inopinada. Marcar eleições com esta pressa toda não me parece que seja de respeito para o clube. Marcaram as eleições à pressa, pensando que não havia tempo para mais uma candidatura. Enganaram-se, estamos aqui. Nunca vi tanta pressa, mas também nunca vi fazer uma lista com tanto empenho e dedicação. Comemoraram-se os 50 anos do 25 de Abril mas ainda há quem tenha medo. Nem o ruído que se faz no esgoto a céu aberto que são as redes sociais conseguiu atemorizar-nos. Somos pessoas de coragem e queremos todos um Vitória maior", atirou..
Luís Cirilo prosseguiu: "Já chega de vivermos de aparências. Os números dizem que o passivo aumentou mais de 20 milhões de euros nos últimos três anos, se isto é recuperação financeira vou ali e já venho. Os títulos dos jornais falam de transferências de valores engraçados, mas depois temos de esmiuçar essas transferências. Vendemos o Kaio César por 9 milhões de euros, mas quanto entra no Vitória. Dos 9 milhões que se fala, vão entrar menos de 3 milhões no Vitória. O André Silva foi vendido por um valor inferior ao que foi comprado. Vivemos na aparência dos grandes negócios, mas a maior parte deles são ruinosos. Qual estabilidade? Nove treinadores em três anos, um entra e sai de jogadores como não há memória, um entra e sai de dirigentes como nunca houve na história do Vitória. Isto não é estabilidade, é uma debandada de treinadores, jogadores e dirigentes. Como podemos acreditar que há estabilidade quando há uma instabilidade como nunca houve na história."
Nesse sentido, manifestou ainda o desejo de fazer um diagnóstico quando tiver mais elementos: "Em 2022 o passivo era de 46 milhões de euros, agora já passa dos 70 milhões. Vamos solicitar acesso a toda a informação financeira, até porque só podemos propor as medidas em relação da realidade apresentada. O Vitória está a fazer uma excelente carreira na Liga Conferência, mas nos anos anteriores foi nenhuma. Não posso estar de acordo com esta rotação altíssima de jogadores que impede qualquer treinador de fazer um trabalho de profundidade. Estamos piores do que na época passada. Estamos a fazer uma grande época na Europa, no resto não. Estou seriamente preocupado com a queda da equipa", sublinhou.
Com António Pimenta Machado e José António Pinheiro como primeiros subscritores da sua candidatura, Luís Cirilo deu ainda conta que falou com quatro ex-presidentes do Vitória para lhes pedir "para depois das eleições estarem disponíveis para contribuírem para a unidade da família vitoriana". "Há mais de 20 anos que andamos divididos. Eu sei como se une o Vitória, é a ganhar, a ganhar no futebol, a ganhar nas modalidades, a ganhar influência. O Vitória unido é uma força da natureza. No dia em que o Vitória for campeão nacional, ninguém nos segura", concluiu