A Seleção Nacional prossegue os trabalhos de preparação para o duplo confronto com Espanha, a contar para a Liga das Nações. Esta terça-feira, Joana Marchão assumiu o papel de porta-voz do grupo e respondeu às questões da comunicação social, em conferência de imprensa.

Joana Marchão em discurso direto

Oito anos desde o último confronto com Espanha e crescimento de Portugal: «Claramente. O trabalho que tem vindo a ser feito nestes últimos anos tem sido brutal e está à vista de todos. Acho que também está à vista da seleção espanhola. Da nossa parte, como vemos a seleção espanhola é como as melhores do mundo, as campeãs do mundo. Tenho a certeza que vai ser um belíssimo jogo e que elas vêm com tudo para Portugal.»

Espaço para surpreender: «Vamos fazer o nosso jogo, tal como fizemos contra Inglaterra, sem nunca esquecer que do outro lado estão as campeãs do mundo. Não vai ser nada fácil, elas não nos vão facilitar a vida, mas nós também não vamos facilitar a delas.»

Sensações no treino: «Correu bem. Estamos juntas há muitos anos e esta mudança de clube para seleção acaba por ser mais fácil, estamos habituadas umas às outras.»

Experiência afasta o medo: «Nós nunca entramos para nenhum jogo com medo, independentemente do adversário, mas com total respeito. Vamos estar sempre a frisar que elas são as campeãs do mundo e que não vai ser fácil, mas medo nunca vamos ter.»

Espanha como adversária no EURO e importância destes jogos: «O importante agora é a Liga das Nações e o objetivo está bem traçado: consolidar o lugar de Portugal na Liga A. É nisso que nos vamos focar.»

Se pudesse roubar um trunfo à Espanha, qual seria? «Com todo o respeito às jogadoras espanholas, que são fantásticas, temos tudo o que é preciso neste grupo para fazer um bom resultado.»

Casa cheia em Paços de Ferreira: «Quando jogamos em casa, é fantástico. Os portugueses têm aparecido sempre, têm-nos apoiado e desta vez não vai ser diferente. O jogo em Espanha, sendo tão perto de Portugal, vai ter uma boa casa portuguesa.»

Jogar com Espanha é um incentivo: «Nós já jogámos com as melhores seleções do mundo. Isso faz-nos crescer, é este patamar que nos faz estar mais perto delas e pertencer a este grupo cada vez mais vezes.»

Ausências de Kika Nazareth, Jéssica Silva e Lúcia Alves: «Claro que temos ter todas as jogadoras disponíveis. O Europeu é daqui a três, quatro meses. Acho que, até lá, muita coisa vai acontecer. Espero que toda a gente esteja saudável e esteja bem. São baixas importantes, mas temos um grupo forte, jogadoras fortes e quem está cá, vai conseguir marcar a sua posição.»